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Espanha: Sánchez pede que partidos sigam caminho de responsabilidade

Líder do partido socialista está trabalhando para formar um novo governo o mais rápido possível e evitar que novas eleições sejam convocadas

Internacional|Da EFE

O líder do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), Pedro Sánchez, pediu nesta quinta-feira (25), após fracassar na tentativa de ser reconduzido à presidência do governo da Espanha, que os demais partidos do Congresso sigam pelo "caminho da responsabilidade" e evitem a convocação de novas eleições.

Em entrevista à emissora Telecinco, Sánchez criticou que, pela segunda vez, o líder da coligação de esquerda Unidas Podemos, Pablo Iglesias, tenha impedido a formação de um governo progressista. O líder do PSOE, porém, disse não ter ficado resignado com a opção do possível aliado.

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O candidato socialista pediu às quatro grandes forças políticas da Espanha (PSOE, Partido Popular, Ciudadanos e Unidas Podemos) que reflitam e analisem se devem "seguir o caminho da responsabilidade".

Sánchez também sugeriu a possibilidade de "explorar outras vias" por considerar que a Espanha precisa de um governo eleito para enfrentar diversos desafios, entre elas a aprovação do próximo orçamento e as consequências do Brexit.

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Para isso, o líder do PSOE afirmou que trabalhará para que a Espanha tenha um novo governo o mais rápido possível.

Sobre o líder da Unidas Podemos, Sánchez disse que Iglesias "se equivocou" ao não facilitar sua candidatura à presidência do governo e ao não aceitar a oferta de governo de coalizão feita pelo PSOE, que cederia aos aliados três ministérios.

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Depois de 48 horas de negociações, o líder do PSOE foi derrotado no Congresso por 124 votos a favor, 155 contra e 67 abstenções. Sánchez precisava de mais votos favoráveis do que contrários para ser reconduzido à presidência do governo da Espanha.

Após o fracasso de hoje, o rei Felipe VI deve se reunir com a presidente do Congresso, Meritxell Batet, para discutir se inicia uma nova rodada de consultas com os partidos ou se dá a Sánchez mais tempo antes de sugerir um novo candidato.

Se não houver acordo para eleger um novo presidente em dois meses, isto é, 23 de setembro, o país convocará novas eleições, que seriam realizadas no dia 10 de novembro.

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