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EUA acreditam que Rússia implantou novo míssil, violando tratado

Governo russo negou as acusações

Internacional|

O Kremlin afirmou que o país está comprometido com honrar suas obrigações internacionais
O Kremlin afirmou que o país está comprometido com honrar suas obrigações internacionais O Kremlin afirmou que o país está comprometido com honrar suas obrigações internacionais

A Rússia implantou um novo míssil de cruzeiro apesar de reclamações de autoridades dos Estados Unidos de que isto viola um tratado de controle de armas banindo sistemas em solo de mísseis de alcance intermediário dos EUA e Rússia, disse na terça-feira (14) uma autoridade sênior do governo Trump.

A Rússia enviou secretamente o míssil de cruzeiro lançado de solo SSC-8 que Moscou estava desenvolvendo e testando há anos, apesar de reclamações dos EUA de que viola seções do tratado de 1987, disse a autoridade, confirmando história relatada pela primeira vez pelo New York Times.

Ministério das Relações Exteriores da Rússia diz que Crimeia não será devolvida à Ucrânia

"Sabemos que é uma questão antiga. Os russos estavam construindo e testando estas coisas em violação ao tratado", disse a autoridade à Reuters, em condição de anonimato.

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O Kremlin negou as acusações nesta quarta-feira (15), dizendo que a Rússia está comprometida com honrar suas obrigações internacionais, incluindo em relação aos mísseis.

"A Rússia esteve e continua comprometida com seus compromissos internacionais, incluindo o tratado em questão", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, em teleconferência diária. "Ninguém acusou a Rússia formalmente de ter violado o tratado", disse.

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Antes mesmo da chegada de Trump ao poder, os Estados Unidos e a Rússia entraram em mais um capítulo de tensões do pós-guerra-fria. O fim da União Soviética trouxe muitos países antes ligados ao regime comunista, como Polônia e Hungria, para o lado da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte)
Desta maneira, o que eram fronteiras de um império, hoje podem ser uma ameaça à soberania daquele que era o país mais imponente desta união de repúblicas: a Rússia
Isto porque, durante o governo de Barack Obama, modernas armas norte-americanas foram enviadas para o territórios da Lituânia, Letônia, Estônia, Polônia, Bulgária e Romênia, entre outros (na foto, navio Russo no estreito de Bósforo, em Istambul). Além do armamento pesado, o comboio inclui mais de 3 mil soldados americanos, centenas de tanques e veículos blindados
A iniciativa foi uma contraposição a movimentações do governo russo de retomar o controle de algumas regiões, como fez com a Crimeia em 2014, desafiando o regime liberal instaurado na Ucrânia, que aproximava os ucranianos da Otan, organização composta por 28 países
Diante das ações do governo de Vladimir Putin para se sobressair na área, países da Otan passaram a pressionar os Estados Unidos para uma posição mais dura contra o regime russo. E para aliviar a tensão de seus aliados, e por uma questão estratégica, o governo americano começou a enviar equipamentos para locais estratégicos
As relações entre Rússia e EUA também devem ser destaque esse ano. Os presidentes que, a princípio, se dão bem e já trocaram elogios em diversas ocasiões, também tiveram momentos de tensão nos últimos meses. Um dossiê vazado no início deste ano mostrava que a Rússia, supostamente, teria dados comprometedores de Trump. Já em dezembro de 2016, ambos os presidentes prometerem aumentar o poderio nuclear de seus países, aumentando ainda mais a apreensão mundial em relação à possibilidade de uma guerra entre EUA e Rússia. — Em um primeiro momento, a relação dos dois será de parceira estratégica, como eles mesmo têm gostando de definir. No entanto, se acontecer de a Rússia bater de frente com alguma política dos EUA na Europa ou também na relação com a China, talvez os problemas comecem a aparecer. Eu acho que vai ser um pouco parecido com o que foi a Era Bush filho, uma convergência nas questões do Oriente Médio e, no resto, um distanciamento passivo. Por mais que os EUA não concordem com o que os russos fazem na Europa, também não vão incomodá-los muito para que eles não nos incomodem também
Recentemente, no governo Obama, também foram enviadas 250 unidades de veículos blindados e 5.000 militares americanos se dirigiram para a região. Com a chegada de Donald Trump à presidência americana, a política permanece praticamente a mesma: manter um poder de dissuasão, sem, no entanto, criar um conflito que leve a uma guerra nuclear
A porta-voz do Ministério da Defesa da Lituânia, Asta Galdikaite, confirmou que, dentro do atual cenário, os Estados Unidos têm oferecido apoio militar adicional após a anexação da Crimeia pela Rússia
Tudo isto porque a atuação russa na região é intensa. O governo tem fortalecido regiões de fronteira próximas aos países bálticos e à Ucrânia, segundo confirmou o general Raymond T Thomas, chefe militar americano, ao New York Times
Ele ressaltou que muitos antigos países do Bloco do Leste Europeu, antes signatários do Pacto de Varsóvia, estão "morrendo de medo" da Rússia, sentindo-se Estados vulneráveis diante da possibilidade de voltarem ao controle russo
A Otan - da qual faz parte a Alemanha governada pela chanceler Angela Merkel - e os Estados Unidos têm enviado batalhões de até 1.200 membros para cada um dos três Estados bálticos - Lituânia, Letónia e Estônia - e também para a Polônia, anualmente, relata o New York Times. Para o subsecretário de Estado para a Defesa polonês Tomasz Szatkowskiesta, a mobilização era necessária devido aos "enormes exercícios militares" da Rússia perto da fronteira polonesa e suas "ações agressivas em nossa vizinhança, ou seja, Ucrânia, e a anexação ilegal da Crimeia"
A situação já está sendo chamada de "Nova Guerra Fria" e o ministro das Relações Exteriores da Lituânia, Linas Linkevicius, confirmou que a atividade militar russa na região de Kaliningrado é aterrorizante. Armas nucleares foram levadas à região, segundo ele
Ele afirmou que foram implantados mísseis Iskander capazes de transportar ogivas nucleares, além de aviões modernos estarem posicionados no local. Os Estados Unidos estão cientes da situação
E Trump sabe que uma resposta a um ataque nuclear só tem a mesma proporção se também for nuclear. Mas, neste sentido, não só a destruição da região, mas também dos Estados Unidos estariam muito próximas de acontecer
O novo secretário de Estado dos Estados Unidos, Rex Tillerson (na foto, cumprimentando Putin), afirmou que a Rússia é uma ameaça e que a tomada da Crimeia foi um ato de força
Isso, segundo ele, obriga os Estados Unidos a montarem uma demonstração de força proporcional, afirmando que iria recomendar aos aliados e ao governo americano o fornecimento de armas defensivas para a região, aumentando também a vigilância aérea do território ucraniano
O novo secretário de Defesa, James Mattis (à esquerda) e o chefe da CIA, Mike Pompeo (à direita), também têm uma postura de crítica e desconfiança em relação à Rússia. Sabatinado pelo Comitê de Serviços Armados do Senado, Mattis disse que Moscou é um competidor estratégico dos americanos Guerra Fria: Rússia apresenta novo míssil, 2 mil vezes mais poderoso que a bomba de Hiroshima
De acordo com a CBS News, Trump dirá que o crescimento econômico não será atingido apenas com mais empregos e sim com empregos com melhores salários, especialmente na indústria. No que se refere à segurança, o presidente eleito vai tomar medidas para que a população não tenha mais medo do terrorismo. Para isso, Donald Trump dirá à população que será preciso derrotar o Estado Islâmico
O Kremlin, por sua vez, também disse esperar que muitas diferenças sejam superadas assim que Trump assumir o cargo. A principal delas, certamente, passa pelo fim das sanções para que as movimentações nas fronteiras diminuam de intensidade Conheça o R7 Play e assista a todos os programas da Record na íntegra!

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Antes mesmo da chegada de Trump ao poder, os Estados Unidos e a Rússia entraram em mais um capítulo de tensões do pós-guerra-fria. O fim da União Soviética trouxe muitos países antes ligados ao regime comunista, como Polônia e Hungria, para o lado da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte)
Desta maneira, o que eram fronteiras de um império, hoje podem ser uma ameaça à soberania daquele que era o país mais imponente desta união de repúblicas: a Rússia
Isto porque, durante o governo de Barack Obama, modernas armas norte-americanas foram enviadas para o territórios da Lituânia, Letônia, Estônia, Polônia, Bulgária e Romênia, entre outros (na foto, navio Russo no estreito de Bósforo, em Istambul). Além do armamento pesado, o comboio inclui mais de 3 mil soldados americanos, centenas de tanques e veículos blindados
A iniciativa foi uma contraposição a movimentações do governo russo de retomar o controle de algumas regiões, como fez com a Crimeia em 2014, desafiando o regime liberal instaurado na Ucrânia, que aproximava os ucranianos da Otan, organização composta por 28 países
Diante das ações do governo de Vladimir Putin para se sobressair na área, países da Otan passaram a pressionar os Estados Unidos para uma posição mais dura contra o regime russo. E para aliviar a tensão de seus aliados, e por uma questão estratégica, o governo americano começou a enviar equipamentos para locais estratégicos
As relações entre Rússia e EUA também devem ser destaque esse ano. Os presidentes que, a princípio, se dão bem e já trocaram elogios em diversas ocasiões, também tiveram momentos de tensão nos últimos meses. Um dossiê vazado no início deste ano mostrava que a Rússia, supostamente, teria dados comprometedores de Trump. Já em dezembro de 2016, ambos os presidentes prometerem aumentar o poderio nuclear de seus países, aumentando ainda mais a apreensão mundial em relação à possibilidade de uma guerra entre EUA e Rússia. — Em um primeiro momento, a relação dos dois será de parceira estratégica, como eles mesmo têm gostando de definir. No entanto, se acontecer de a Rússia bater de frente com alguma política dos EUA na Europa ou também na relação com a China, talvez os problemas comecem a aparecer. Eu acho que vai ser um pouco parecido com o que foi a Era Bush filho, uma convergência nas questões do Oriente Médio e, no resto, um distanciamento passivo. Por mais que os EUA não concordem com o que os russos fazem na Europa, também não vão incomodá-los muito para que eles não nos incomodem também
Recentemente, no governo Obama, também foram enviadas 250 unidades de veículos blindados e 5.000 militares americanos se dirigiram para a região. Com a chegada de Donald Trump à presidência americana, a política permanece praticamente a mesma: manter um poder de dissuasão, sem, no entanto, criar um conflito que leve a uma guerra nuclear
A porta-voz do Ministério da Defesa da Lituânia, Asta Galdikaite, confirmou que, dentro do atual cenário, os Estados Unidos têm oferecido apoio militar adicional após a anexação da Crimeia pela Rússia
Tudo isto porque a atuação russa na região é intensa. O governo tem fortalecido regiões de fronteira próximas aos países bálticos e à Ucrânia, segundo confirmou o general Raymond T Thomas, chefe militar americano, ao New York Times
Ele ressaltou que muitos antigos países do Bloco do Leste Europeu, antes signatários do Pacto de Varsóvia, estão "morrendo de medo" da Rússia, sentindo-se Estados vulneráveis diante da possibilidade de voltarem ao controle russo
A Otan - da qual faz parte a Alemanha governada pela chanceler Angela Merkel - e os Estados Unidos têm enviado batalhões de até 1.200 membros para cada um dos três Estados bálticos - Lituânia, Letónia e Estônia - e também para a Polônia, anualmente, relata o New York Times. Para o subsecretário de Estado para a Defesa polonês Tomasz Szatkowskiesta, a mobilização era necessária devido aos "enormes exercícios militares" da Rússia perto da fronteira polonesa e suas "ações agressivas em nossa vizinhança, ou seja, Ucrânia, e a anexação ilegal da Crimeia"
A situação já está sendo chamada de "Nova Guerra Fria" e o ministro das Relações Exteriores da Lituânia, Linas Linkevicius, confirmou que a atividade militar russa na região de Kaliningrado é aterrorizante. Armas nucleares foram levadas à região, segundo ele
Ele afirmou que foram implantados mísseis Iskander capazes de transportar ogivas nucleares, além de aviões modernos estarem posicionados no local. Os Estados Unidos estão cientes da situação
E Trump sabe que uma resposta a um ataque nuclear só tem a mesma proporção se também for nuclear. Mas, neste sentido, não só a destruição da região, mas também dos Estados Unidos estariam muito próximas de acontecer
O novo secretário de Estado dos Estados Unidos, Rex Tillerson (na foto, cumprimentando Putin), afirmou que a Rússia é uma ameaça e que a tomada da Crimeia foi um ato de força
Isso, segundo ele, obriga os Estados Unidos a montarem uma demonstração de força proporcional, afirmando que iria recomendar aos aliados e ao governo americano o fornecimento de armas defensivas para a região, aumentando também a vigilância aérea do território ucraniano
O novo secretário de Defesa, James Mattis (à esquerda) e o chefe da CIA, Mike Pompeo (à direita), também têm uma postura de crítica e desconfiança em relação à Rússia. Sabatinado pelo Comitê de Serviços Armados do Senado, Mattis disse que Moscou é um competidor estratégico dos americanos Guerra Fria: Rússia apresenta novo míssil, 2 mil vezes mais poderoso que a bomba de Hiroshima
De acordo com a CBS News, Trump dirá que o crescimento econômico não será atingido apenas com mais empregos e sim com empregos com melhores salários, especialmente na indústria. No que se refere à segurança, o presidente eleito vai tomar medidas para que a população não tenha mais medo do terrorismo. Para isso, Donald Trump dirá à população que será preciso derrotar o Estado Islâmico
O Kremlin, por sua vez, também disse esperar que muitas diferenças sejam superadas assim que Trump assumir o cargo. A principal delas, certamente, passa pelo fim das sanções para que as movimentações nas fronteiras diminuam de intensidade Conheça o R7 Play e assista a todos os programas da Record na íntegra!

Antes mesmo da chegada de Trump ao poder, os Estados Unidos e a Rússia entraram em mais um capítulo de tensões do pós-guerra-fria. O fim da União Soviética trouxe muitos países antes ligados ao regime comunista, como Polônia e Hungria, para o lado da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte)

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