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EUA enviam secretário à Arábia Saudita para resposta a ataques

Casa Branca promete que tomará 'qualquer medida necessária' para defender seus interesses e os dos aliados. Arábia Saudita investiga autoria

Internacional|Da EFE

Mike Pompeo, secretário de Estado dos EUA
Mike Pompeo, secretário de Estado dos EUA Mike Pompeo, secretário de Estado dos EUA

O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, viajará nesta terça-feira (17) à Arábia Saudita para coordenar a resposta dos Estados Unidos aos ataques contra duas refinarias sauditas, enquanto a Casa Branca promete que tomará "qualquer medida necessária" para defender seus interesses e os dos aliados.

"O secretário de Estado viajará hoje à Arábia Saudita para falar sobre a nossa resposta" aos ataques, anunciou o vice-presidente americano, Mike Pence, durante um discurso no think tank conservador Heritage Foundation em Washington.

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Pence declarou que a inteligência americana segue "trabalhando diligentemente para revisar as provas" se o Irã esteve por trás do ataque. Segundo o vice, o presidente Donald Trump "determinará nos próximos dias as medidas adequadas" a serem adotadas.

"Mas os Estados Unidos adotarão qualquer medida necessária para defender o nosso país, as nossas tropas e os nossos aliados no Golfo (Pérsico). Podem contar com isso. Estamos carregados e prontos para defender nossos interesses e os nossos aliados na região. Que ninguém se confunda", acrescentou Pence.

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O vice-presidente voltou a usar a mesma expressão - "carregados e prontos" - que Trump utilizou no domingo, e que em inglês faz referência às armas de fogo, o que gerou especulações sobre uma possível resposta militar dos Estados Unidos.

"A nossa campanha de pressão máxima contra o Irã está funcionando. Se o Irã realizou este ataque para pressionar o presidente Trump para que relaxe (a pressão), fracassará", advertiu Pence.

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No sábado, duas refinarias da estatal saudita Aramco, a maior empresa do mundo no setor, foram atacadas com dez drones, causando uma redução de aproximadamente metade da produção da petroleira.

A ação foi reivindicada pelos rebeldes houthis do Iêmen, apoiados pelo Irã, mas a coalizão liderada pela Arábia Saudita rejeitou a argumentação e denunciou que as armas utilizadas nos ataques eram iranianas.

Sem acusar diretamente o Irã de lançar o ataque, a Arábia Saudita disse que aguarda os resultados finais de uma investigação sobre o caso.

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