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EUA evitam comentar medidas de Maduro, mas reiteram que acusações são falsas

Foi proibida a entrada de uma série de parlamentares americanos na Venezuela

Internacional|

Os Estados Unidos insistiram neste domingo (1º) que as acusações da Venezuela sobre sua interferência no país são"falsas, mas evitou fazer comentários sobre a ordem de redução de seu pessoal diplomático em Caracas porque ainda não recebeu uma notificação formal a respeito.

Um alto funcionário americano, que pediu o anonimato, disse à Agência Efe que está "a par" dos anúncios feitos neste sábado pelo presidente venezuelano, Nicolás Maduro, tanto sobre o pessoal americano em Caracas como sobre o novo requisito de visto a qualquer americano que deseje entrar na Venezuela.

— Mas não recebemos nenhuma comunicação diplomática do governo venezuelano a respeito destes assuntos e não temos nenhum comentário para fazer sobre este momento.

A fonte lamentou, além disso, os "comentários incendiários" feitos por Maduro durante seu discurso deste sábado e reiterou que as "contínuas acusações de que os Estados Unidos estão envolvidos em esforços para desestabilizar o governo venezuelano são infundadas e falsas". Maduro ordenou no sábado reduzir imediatamente os cerca de 100 funcionários diplomáticos de sua embaixada em Caracas a níveis similares aos 20 que seu governo mantém em Washington e pediu para acabar com "as reuniões conspiratórias destes funcionários".

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O líder disse também que será solicitado visto a qualquer americano que deseje entrar na Venezuela e que seja cobrado por isso a mesma quantidade de dinheiro que os Estados Unidos fixam para tal fim. Além disso, foi proibida a entrada na Venezuela de uma série de funcionários e ex-funcionários americanos, entre eles o ex-presidente George W. Bush e legisladores que foram identificados como "extrema-direita" e rotulados de "terroristas", entre eles os senadores Bob Menéndez e Marco Rubio.

Em comunicado divulgado na noite de sábado (28), Menéndez assegurou que a imposição de sanções contra si não evitará que siga condenando as "violações de direitos humanos" na Venezuela.

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— Esta tática é uma tentativa oca e transparente para situar o foco de atenção longe de seus defeitos, mas o recorde da miséria que causou é demais grande como para ignorá-lo.

Menéndez condenou de novo "o assassinato de Kluiverth Roa, de 14 anos de idade, e a detenção arbitrária do prefeito de Caracas, Antonio Ledezma", que, segundo assegurou, "demonstram que o regime de Maduro irá a qualquer extremo para matar, danar, ferir, e reprimir seu povo". O estudante Kluiverth Roa faleceu na terça-feira em um cenário de protestos em San Cristóbal, estado de Táchira (oeste), vítima de um tiro de bala de chumbo na cabeça que feito por um agente da PNB (Polícia Nacional Bolivariana).

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