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EUA: grupo de mídia é hackeado, e China pode estar envolvida

News Corp contratou empresa para investigar o caso, ocorrido em janeiro deste ano; há indícios de que foi uma ação de espionagem

Internacional|

News Corp publica os jornais The Wall Street Journal, The Times e The Sun
News Corp publica os jornais The Wall Street Journal, The Times e The Sun News Corp publica os jornais The Wall Street Journal, The Times e The Sun

O grupo de mídia americano News Corp, que publica o Wall Street Journal e os jornais britânicos The Times e The Sun, comunicou nesta sexta-feira (4) que foi alvo de um ataque de hackers em janeiro e que a ação pode ter sido cometida por espiões chineses. 

Em documento apresentado na Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos, a News Corp relatou que o alvo foi a plataforma de um de seus provedores terceirizados, os quais oferecem soluções tecnológicas a vários de seus veículos jornalísticos e departamentos. 

"A empresa está fazendo uma investigação para conhecer as circunstâncias dessa operação e determinar sua natureza, alcance, duração e impactos", informou o grupo fundado pelo bilionário e magnata de mídia Rupert Murdoch. 

Ele destacou que os dados financeiros e os de seus clientes não foram visivelmente afetados e que o ataque já havia sido controlado. 

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A empresa de cibersegurança Mandiant confirmou à AFP que foi contratada pela News Corp para esclarecer o incidente e citou a China como a principal suspeita. 

"A Mandiant avalia que os atores por trás dessa operação têm conexões com a China, e acreditamos que provavelmente estejam envolvidos em atividades de espionagem destinadas a obter informações de inteligência em prol dos interesses chineses", afirmou o vice-presidente da Mandiant, David Wong.

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Há anos Washington suspeita de que a China esteja lançando ataques cibernéticos contra empresas, organizações e agências do governo americano. Pequim rejeita as acusações.

Na terça-feira (1º), o diretor do FBI, Christopher Wray, disse que sua agência trabalha em mais de 2.000 investigações. "O governo chinês tenta roubar informações, ou tecnologia, de nós", disse ele. Segundo Wray, um novo caso de contraespionagem referente à China é aberto, em média, duas vezes por dia. 

Os Estados Unidos acusaram a China de ser responsável também pela invasão em massa dos serviços de mensagens Exchange, da Microsoft, em março de 2021. Pequim reagiu à época, dizendo se tratar de acusações "infundadas".

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