Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

EUA: secretário admite participação em telefonema a líder da Ucrânia

Mike Pompeo confirmou nesta quarta-feira (2), em Roma, que participou da ligação entre Donald Trump e o presidente da Ucrânia, Vladimir Zelenski

Internacional|Da EFE

Pompeo confirmou participação em telefonema
Pompeo confirmou participação em telefonema Pompeo confirmou participação em telefonema

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, confirmou nesta quarta-feira (2), em Roma, que participou da ligação entre os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da Ucrânia, Vladimir Zelenski, no dia 25 de julho, mas não deu mais detalhes sobre o episódio.

Pompeo foi questionado sobre a ligação, que originou a abertura de um processo de impeachment contra Trump, e se limitou a dizer que participou, que já era "secretário de Estado há um ano e meio" e que estava familiarizado com a política americana na Ucrânia.

Leia também

O chefe da diplomacia americana está atualmente em Roma, como parte de uma excursão por Itália, Vaticano, Montenegro, Macedônia do Norte e Grécia, de 30 de setembro a 6 de outubro.

Nesta quarta-feira, Pompeo participou de um simpósio no Vaticano e se reuniu com o ministro das Relações Exteriores italiano e líder do Movimento 5 Estrelas (M5S), Luigi Di Maio, com quem concedeu uma entrevista coletiva conjunta.

Publicidade

Pompeo disse que há uma "estreita colaboração" entre EUA e Itália e conversou com Di Maio sobre questões como China, Irã, Líbia, a guerra comercial e as relações bilaterais.

Sobre a China, disse que quando o governo e as empresas chinesas competem "de forma justa e recíproca, as companhias italianas e americanas farão o mesmo e terão um sucesso incrível".

Publicidade

No entanto, criticou os casos nos quais o governo chinês controla as empresas "que fazem um investimento visando obter um resultado político, para ganhar influência política, poder político ou para ameaçar a segurança nacional do país".

Sobre o Irã, Pompeo disse que o país islâmico "legitima o terrorismo" e que "nos últimos seis meses atacou navios no estreito de Ormuz e refinarias na Arábia Saudita".

Publicidade

"Este é o Irã contra o qual os EUA e a Itália devem unir forças", comentou, embora tenha se mostrado confiante de que pode haver uma oportunidade de debate com os iranianos para reduzir a tensão.

Di Maio também se referiu ao Irã ao falar que "a solução deve ser diminuir a tensão", mas "isto não significa ser neutro a respeito de uma região que vê tensões, pelas quais a Itália está preocupada".

O ministro das Relações Exteriores italiano também avisou que o governo da Itália está preocupada com as tarifas que Donald Trump pode impor à União Europeia (UE) e enfatizou que muitas empresas do país "vivem das exportações".

Mike Pompeo será recebido na quinta-feira pelo papa Francisco no Vaticano. Na terça-feira, o chanceler se reuniu com o presidente da Itália, Sergio Mattarella, e o primeiro-ministro, Giuseppe Conte.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.