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Explosão em ponto de ônibus na Caxemira deixa pelo menos 1 morto

Autoridades informaram que número de feridos subiu para 25, em região vive que uma escalada de tensão. Autoria do atentado ainda não foi esclarecida

Internacional|Da EFE

Pessoa é resgatada de local de explosão no estado de Jammu, na Caxemira indiana
Pessoa é resgatada de local de explosão no estado de Jammu, na Caxemira indiana Pessoa é resgatada de local de explosão no estado de Jammu, na Caxemira indiana

Pelo menos uma pessoa morreu e outras 25 ficaram feridas após uma explosão, nesta quinta-feira, de uma granada em um ponto de ônibus no estado de Jammu e Caxemira, na Índia, região que se encontra em alerta após um atentado que terminou com 42 policiais mortos há três semanas.

Mais cedo, autoridades haviam divulgado apenas 18 feridos.

A detonação da granada aconteceu hoje pela manhã em uma rodoviária em Jammu, capital de inverno da região, explicou à Agência Efe o inspetor geral da polícia local, M.K. Sinha.

Autoria do atentado é desconhecida

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O comando policial tinha insistido em declarações prévias à imprensa que ainda era cedo para tirar conclusões sobre quem está por trás do ataque, embora tenha acrescentado que "a intenção é sempre a de perturbar a comunidade e a harmonia".

Um porta-voz da polícia de Jammu, que pediu anonimato, revelou à Agência Efe que 26 pessoas ficaram feridas no ataque, embora pouco depois uma fonte do hospital afirmou que um dos feridos tinha falecido.

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"Recebemos quatro feridos em estado grave no Hospital Universitário de Jammu e um deles morreu por causa dos ferimentos", explicou à Efe a autoridade sanitária, que preferiu manter o anonimato.

Foi lançada uma operação para capturar os possíveis culpados, concluiu a polícia sem fornecer mais detalhes.

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Nenhum grupo insurgente reivindicou a autoria do ataque.

Tensão na Caxemira

Este atentado acontece em um momento de especial tensão na região depois que em 14 de fevereiro 42 policiais morreram em um atentado com bomba a um comboio das forças de segurança em Caxemira, o pior ataque na região em três décadas.

Esse atentado foi reivindicado pelo grupo com base no Paquistão Jaish-e-Mohammed (JeM), o que desencadeou na semana passada o suposto bombardeio indiano a um de seus acampamentos em território paquistanês, se traduzindo em uma grave crise entre Islamabad e Nova Délhi.

Paquistão respondeu ao bombardeio com uma ação similar, dando lugar a um combate aéreo no qual dois caças foram derrubados e um piloto indiano capturado.

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No entanto, na sexta-feira passada, em um primeiro "gesto de paz", Islamabad libertou o piloto e chamou para o diálogo, uma iniciativa do lado paquistanês para diminuir a tensão que na terça-feira voltou a piorar com o anúncio das detenções de quase meia centena de membros de grupos extremistas no Paquistão.

Nova Délhi sempre recriminou o apoio de Islamabad a grupos terroristas que atentam na Índia e que buscam a independência ou adesão ao Paquistão da Caxemira indiana, região pela qual ambos países livraram duas guerras e vários conflitos menores.

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