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G7 nunca reconhecerá as fronteiras que a Rússia deseja modificar à força, afirmam ministros

O grupo que reúne as sete nações mais ricas do planeta prometeu "ampliar as sanções" econômicas contra Moscou por sua invasão do território ucraniano

Internacional|

Representantes dos países que integram o G7
Representantes dos países que integram o G7 Representantes dos países que integram o G7

O G7 "nunca reconhecerá" as fronteiras que a Rússia deseja impor à força em sua guerra na Ucrânia, afirmaram neste sábado (14) os ministros das Relações Exteriores do G7, que reúne as sete nações mais ricas do planeta.

"Nunca reconheceremos as fronteiras que a Rússia tenta mudar com sua intervenção militar", afirmaram os ministros em um comunicado divulgado após a reunião em Wangels, norte da Alemanha.

"Vamos manter nosso compromisso de apoiar a soberania e a integridade territorial da Ucrânia, incluindo a Crimeia", acrescenta a nota.

A chefe da diplomacia da Alemanha, Annalena Baerbock, cujo país assume a presidência do G7 neste ano, insistiu que a Ucrânia deve "decidir por conta própria" sobre o assunto "porque é seu território".

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"Apoiaremos as medidas (...) que a Ucrânia adotará para garantir a liberdade e a paz no país", declarou durante uma entrevista coletiva no final da reunião.

O comunicado do G7 foi divulgado em um momento de intensificação dos combates na região do Donbass (leste), controlada parcialmente desde 2014 por separatistas pró-Moscou e onde a Rússia concentra a ofensiva há algumas semanas, mas sem registrar avanços significativos.

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Os ministros voltaram a pedir à Rússia que "acabe com a guerra que começou sem provocação (por parte da Ucrânia) e com o sofrimento trágico e a perda de vidas humanas que continua provocando".

Também pediram a Belarus que "pare de facilitar a intervenção da Rússia e respeite seus compromissos internacionais". 

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Os sete países (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido) também condenaram "as ameaças irresponsáveis do uso de armas químicas, biológicas ou nucleares" por parte do presidente russo Vladimir Putin.

O G7 prometeu "ampliar as sanções" econômicas contra Moscou por sua invasão do território ucraniano para "setores dos quais a Rússia é particularmente dependente" e pediu ao governo da China para "não minar" as medidas punitivas.

"Pedimos à China que não ajude a Rússia em sua guerra de agressão contra a Ucrânia, para não minar as sanções impostas à Rússia por seu ataque contra a soberania e a integridade territorial da Ucrânia, que não justifique a ação da Rússia na Ucrânia e que renuncie à manipulação da informação, à desinformação e outras medidas para legitimar a guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia", afirma o comunicado final.

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