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'Ghost writer' de Trump é demitido por suposto racismo

Darren Beattie participou de uma conferência do Mencken Club, em 2016 na cidade de Baltimore que reunia "nacionalistas pela supremacia branca"

Internacional|Da Ansa Brasil

Beattie se recusou a pedir demissão
Beattie se recusou a pedir demissão Beattie se recusou a pedir demissão

A Casa Branca demitiu na última semana o "ghost writer" Darren Beattie, que era responsável por escrever os discursos do presidente norte-americano Donald Trump.

A dispensa foi motivada por uma reportagem da emissora de TV "CNN", publicada neste domingo (19), que descobriu que Beattie participou de uma conferência do Mencken Club, realizada em 2016 na cidade de Baltimore, que tinha como tema "A direita revisitada".

Segundo o grupo de defesa dos direitos civis Southern Poverty Law Center, que identifica extremistas nos Estados Unidos, o encontro reuniu "nacionalistas pela supremacia branca, pseudo-acadêmicos e acadêmicos racistas".

Um dos palestrantes do evento foi o ativista britânico Peter Brimelow, fundador do site anti- imigrantes "Vdare.com", que publica textos de autores que defendem a supremacia branca e antissemitas.

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Também participou do encontro o ativista Richard Spencer, que é membro do movimento de direita "Alt-right". Após a divulgação da reportagem, Beattie se recusou a pedir demissão, alegando que não é racista e que esteve no evento para dar uma palestra com o tema "A inteligência e a direita". 

A casa Branca, então, decidiu pela saída do profissional, anunciada pelo porta-voz da presidência, Hogan Gidley, que confirmou que Beattie "não trabalha mais na Casa Branca", mas não deu mais detalhes sobre o caso.

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