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Gorila viciado em assistir vídeos no celular e tirar selfies sofre bullying em zoológico nos EUA

Cuidadores criaram uma barreira para impedir que os visitantes mostrem a tela do aparelho para o primata

Internacional|Maria Cunha*, do R7

Gorila gosta de ver as telas dos celulares dos visitantes do zoológico em que vive
Gorila gosta de ver as telas dos celulares dos visitantes do zoológico em que vive Gorila gosta de ver as telas dos celulares dos visitantes do zoológico em que vive

O gorila Amare está causando preocupação em seus tratadores devido ao tempo que passa tentando assistir vídeos nos celulares dos visitantes e posando para selfies perto do vidro de proteção.

O primata de 188kg que vive no Zoológico Lincoln Park, em Chicago, nos Estados Unidos, chegou a não perceber que estava sendo atacado por outro companheiro de viveiro enquanto estava distraído olhando para uma tela.

Os funcionários do zoológico têm medo que a situação se repita e o gorila siga sofrendo bullying de outros primatas por causa de seu amor por telas. Amare gosta de ver fotos de famílias, de animais de estimação ou mesmo suas. 

Para impedir que as pessoas mostrem o aparelho para o gorila, os tratadores criaram medidas de restrição, como a construção de uma 'zona tampão', erguida com uma corda, que mantém os visitantes a vários metros de distância do vidro. Além disso, eles explicaram para quem frequenta o Lincoln Park o motivo das telas serem um problema. 

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“Provavelmente é um fenômeno cíclico: quanto mais ele mostra interesse, mais as pessoas querem se envolver nisso”, disse o diretor do zoológico, Stephen Ross, ao Chicago-Sun Times. "Nós realmente preferimos que ele passe muito mais tempo com seus companheiros e aprendendo a ser um gorila". 

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Ross faz um paralelo entre Amare e a paternidade, já que os pais querem dar opções aos filhos, mas sem deixar de dar orientações.

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"Em vez de permitir que eles fiquem sentados e assistam TV o dia todo, talvez os incentive a sair e interagir com seus amigos. Isso é algo que eu acho que todos os pais responsáveis pensam e, de muitas maneiras, é semelhante ao que estamos fazendo aqui."

*Estagiária do R7, sob supervisão de Pablo Marques

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