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Governo da Venezuela e oposição iniciam diálogo no México

Nova rodada de negociações, que será mediada pelo governo da Noruega, começa dois anos após o fracasso da última

Internacional|

Chefe da delegação do governo venezuelano, Jorge Rodriguez chega ao México
Chefe da delegação do governo venezuelano, Jorge Rodriguez chega ao México Chefe da delegação do governo venezuelano, Jorge Rodriguez chega ao México

Representantes do governo da Venezuela e da oposição iniciaram uma rodada de negociações na Cidade do México, nesta sexta-feira (13), com o objetivo de superar a grave crise no país.

Leia também: Governo e oposição da Venezuela retomam negociações no México

Ao contrário de tentativas anteriores que fracassaram, as negociações, que vão até domingo, contam com a participação de um grande grupo de fiadores. A Noruega atuará como facilitadora, a Holanda e a Rússia serão acompanhantes e uma dezena de outros países, como Bolívia e Turquia, fazem parte de um "grupo de amigos".

“Estamos certos de que sob os auspícios da paz construiremos um acordo para venezuelanas e venezuelanos, para a convivência pacífica... para olhar, como todos devemos olhar, para o futuro”, disse o presidente do Parlamento venezuelano e enviado do presidente Nicolás Maduro, Jorge Rodríguez, antes do início das conversações.

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Para avançar em um eventual acordo, o governo de Maduro exige a suspensão das sanções impostas por Estados Unidos e Europa a autoridades e instituições de seu país, apontando-as como responsáveis ​​pela crise econômica que assola a nação petroleira.

Por sua vez, a coligação opositora pede o ingresso de ajuda humanitária, incluindo vacinas contra Covid-19, a libertação de dezenas de apoiadores que considera "presos políticos" e garantias de participação nas eleições regionais de novembro, depois de ter se retirado das eleições parlamentares no final do ano passado.

A crise venezuelana assola a região, gerando um êxodo em massa que a Organização dos Estados Americanos (OEA) estimou recentemente que chegará a sete milhões de pessoas em 2022, acima de países em guerra como a Síria.

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