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Há 5 anos, ETA anunciava cessar-fogo na Espanha

Maioria dos seus presos está fora do País Basco; grupo quer que governo ponha fim à dispersão

Internacional|Da Ansa

Maioria dos partidos da região basca criticam política do governo
Maioria dos partidos da região basca criticam política do governo Maioria dos partidos da região basca criticam política do governo

Há exatamente 5 anos, o grupo separatista basco ETA declarou o cessar definitivo da violência por sua parte na Espanha. No dia 20 de outubro de 2011, três homens encapuzados leram um comunicado que anunciava o fim das hostilidades no país.

Na época, quem governava a nação europeia era o premier socialista José Luis Rodríguez Zapatero que, dois meses depois, entregou o cargo para o conservador Mariano Rajoy, vencedor das eleições daquele ano.

Desde então, o primeiro-ministro espanhol pede à organização terrorista que seus participantes entreguem suas armas, enquanto o grupo quer que o governo coloque um fim na dispersão de seus presos em presídios distantes, majoritariamente fora do País Basco.

Atualmente, 355 membros do ETA se encontram presos, sendo que 99% deles estão em prisões distantes de suas casas. Essa política penitenciária do governo gera críticas não apenas do próprio ETA, mas também da maioria dos partidos políticos da região basca.

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"Trata-se de um castigo direcionado também aos familiares, que não são responsáveis pelos atos dos presos", disse Iñigo Iturrate, do Partido Nacionalista Basco (PNV). "Já que o ETA não mata mais, já não faz sentido essa política de distanciamento e dispersão dos presos", também comentou o socialista José Antonio Pastor.

Além disso, calcula-se que hoje em dia a organização seja formada por 20 membros e que tenha um arsenal de ao menos 150 armas, que estariam na França.

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Grupo separatista basco anuncia suspensão de ataques na Espanha

Essa é a hipótese mais aceita já que, ainda neste mês, as polícias francesa e espanhola encontraram armas no norte de Paris em uma operação que foi criticada por pessoas ligadas ao ETA por impor "obstáculos à vontade manifestada pelo grupo de não fazer mais uso os armamentos". Sobre o assunto, o PNV disse que "o processo de desarmamento deve se basear em um compromisso unilateral do ETA e assim andar para frente" e que a sua "paralisação, o não caminhar, é dar oportunidades para um fim organizado pela violência".

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