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Indonésia usa influenciadores digitais para encorajar vacinação

Famosos das redes sociais estão recebendo publicamente a dose do imunizante contra a covid-19 para alavancar campanha 

Internacional|Da EFE

Governo da Indonésia usa pessoas famosas na internet para faze campanha para vacinação
Governo da Indonésia usa pessoas famosas na internet para faze campanha para vacinação Governo da Indonésia usa pessoas famosas na internet para faze campanha para vacinação

A Indonésia, quarto país mais populoso do mundo, iniciou esta semana sua complexa campanha de vacinação contra a covid-19, dando prioridade além de profissionais de saúde a alguns influenciadores digitais, a fim de inspirar confiança na população.

Raffi Ahmad, um personagem famoso da mídia indonésia, com 49,4 milhões de seguidores no Instagram, publicou na rede social o vídeo dele recebendo a vacina na quarta-feira (13), primeiro dia da campanha de vacinação no país.

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"Não tenha medo das vacinas", escreveu o influenciador de 33 anos, no vídeo, descrito pelo canal do secretário de Estado no YouTube, como um "representante da juventude", justificando desta forma sua imediata vacinação.

Ontem, o presidente da Indonésia, Joko Widodo, foi o primeiro a receber a dose da vacina CoronaVac, produzida pela farmacêutica chinesa Sinovac, a fim de demonstrar a confiança depositada no medicamento, e desta forma iniciou uma ambiciosa campanha que visa vacinar 181,5 milhões de indonésios até 2022.

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Ao longo de janeiro, a meta é vacinar 566 mil profissionais de saúde, prioridade por estarem na linha de frente do combate ao novo coronavírus.

A Agência de Controle de Medicamentos da Indonésia (BPOM, na sigla em indonésio) autorizou na última segunda-feira o início da campanha de vacinação, ao atestar a eficácia da vacina Sinovac em 65,3%, durante a terceira e última fase de testes com pessoas, também testada no Brasil - onde a eficácia registrada é de 50,4% - e na Turquia.

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A Indonésia, ao contrário de outros países, optou por uma estratégia mais conservadora e espera coletar mais dados sobre a eficácia do medicamento Sinovac em pessoas com mais de 59 anos de idade antes de administrá-lo a essa população de risco.

A vacinação dos idosos "é colocada na segunda fase, pois os ensaios clínicos da atual vacina da Sinovac só alcançaram até 59 anos", defendeu o Ministério da Saúde.

As autoridades sanitárias estão avaliando o uso dos medicamentos da Pfizer e da AstraZeneca a partir de abril, entre os 21,5 milhões de pessoas com mais de 59 anos, embora ainda não tenham sido aprovados pela BPOM.

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