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Interpol confirma que dois passaportes do voo desaparecido eram falsos

Organização investiga verdadeira identidade de passageiros que usaram passaportes roubados

Internacional|

Parentes ainda esperam por notícias de voo desaparecido
Parentes ainda esperam por notícias de voo desaparecido Parentes ainda esperam por notícias de voo desaparecido

A organização policial internacional Interpol confirmou neste domingo que pelo menos dois dos passaportes utilizados no voo MH370 da Malaysia Airlines aparecem em sua lista de documentos roubados e desaparecidos. Trata-se de um passaporte italiano e outro austríaco, ambos roubados na Tailândia em 2012 e 2013, respectivamente, informou a Interpol em comunicado.

A organização acrescentou que está realizando controles sobre os outros passaportes dos passageiros do voo, que cobria a rota entre Kuala Lumpur e Pequim e cujo rastro foi perdido ontem. A Interpol também investiga a verdadeira identidade dos passageiros que utilizaram os dois passaportes roubados, acrescentou. A organização policial internacional especificou que não foi efetuado controle algum em nenhum país desses dois passaportes desde o momento de seu roubo até o acidente, o que impossibilita saber se foram utilizados em outras ocasiões.

O secretário-geral da Interpol, Ronald K. Noble, afirmou que "é prematuro especular sobre a relação entre os dois passaportes roubados e o desaparecimento do avião", mas considerou "muito preocupante" que um passageiro possa embarcar em um voo internacional com um documento roubado que figura como tal na base de dados da organização.

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Embora tenha assegurado que agora a prioridade passa por ajudar as autoridades malaias a encontrar o avião e determinar as causas de seu desaparecimento, Noble criticou que a maioria dos países não monitore de forma sistemática se os passaportes utilizados para embarcar nos aviões constam em sua lista de documentos roubados ou perdidos.

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Esta base de dados foi criada em 2002 por causa dos atentados de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos e permite aos países consultar se os documentos utilizados pelos viajantes aparecem na mesma.

— Infelizmente, poucos países consultam de forma sistemática a base de dados de Interpol para determinar se um passageiro utiliza um documento roubado ou perdido.

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Noble criticou diretamente a Malaysia Airlines porque, "se tivesse verificado os detalhes dos dois passaportes" desses passageiros, "não estaríamos nos perguntado se eram terroristas".

— Espero que os governos e as companhias aéreas aprendam com a tragédia deste voo desaparecido e controlem todos os passaportes dos viajantes antes de embarcar.

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