Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Juiz impede EUA de suspenderem proteção para imigrantes

Mais de 300 mil imigrantes de El Salvador, Haiti, Nicarágua e Sudão devem ser beneficiados por limitar concedida por juiz federal da Califórnia

Internacional|

Caravana em apoio a pessoas ameaçadas de deportação em Los Angeles
Caravana em apoio a pessoas ameaçadas de deportação em Los Angeles Caravana em apoio a pessoas ameaçadas de deportação em Los Angeles

Um juiz federal do Estado norte-americano da Califórnia impediu o governo do presidente Donald Trump de implantar um plano para suspender temporariamente proteções para mais de 300 mil imigrantes de El Salvador, Haiti, Nicarágua e Sudão nos Estados Unidos.

O juiz Edward M. Chen emitiu uma liminar na quarta-feira referente a uma ação civil apresentada por diversos imigrantes com status de proteção temporária, ou TPS.

Leia também

A TPS oferece proteção contra a deportação para imigrantes já residindo nos EUA, incluindo aqueles que entraram ilegalmente, vindos de países afetados por desastres naturais, conflitos civis e outros problemas.

O governo não demonstrou haver algum perigo real se "o status quo (que existe já há duas décadas) for mantido durante a pendência deste litígio", escreveu Chen na ordem.

Publicidade

"De fato, o que os demandantes e amigos estabelecerem sem dúvida foi que as economias local e nacional serão prejudicadas se centenas de milhares de beneficiários do TPS forem expulsos e removidos", disse.

Existem mais de 263 mil beneficiários do TPS de El Salvador, 58 mil do Haiti, 5 mil da Nicarágua e mil do Sudão, de acordo com os autos.

Publicidade

O governo do presidente norte-americano, Donald Trump, vem mostrando grande ceticismo com o programa de status de proteção temporária e tentou revogar o tratamento especial concedido a milhares de imigrantes de diversos países, incluindo os quatro mencionados na ação.

Os imigrantes salvadorenhos contemplados pelo TPS perderão seu status de proteção em setembro de 2019, os haitianos em julho de 2019, os nicaraguenses em janeiro de 2019 e os sudaneses em novembro de 2019.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.