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Junta militar do Sudão convoca líderes políticos para reunião

Milhares de manifestantes continuam reunidos nas ruas para pressionar os militares a cederem o poder a uma autoridade civil

Internacional|EFE

Manifestantes pedem saída dos militares do poder
Manifestantes pedem saída dos militares do poder Manifestantes pedem saída dos militares do poder

A junta militar que dirige o Sudão desde a queda na última quinta-feira de Omar al Bashir convocou os líderes de todas as forças políticas do país para uma reunião que acontecerá neste domingo (14) em Cartum.

A reunião foi convocada pelo comitê político do Conselho Militar Transitório, que convidou "todos os líderes políticos e partidários" do país, segundo informou a televisão pública sudanesa.

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O encontro foi convocado no centro de convenções Al Sadaqa, enquanto milhares de manifestantes continuam reunidos nas ruas para pressionar os militares a cederem o poder a uma autoridade civil.

No sábado (13), o chefe da junta militar, Abdul Fatah al Burhan, fez "um convite aberto ao diálogo" a todos os partidos, que foi aceito pela principal coalizão de grupos e partidos opositores, Forças da Liberdade e Mudança.

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Por outro lado, a agência oficial "SUNNA" informou que o vice-presidente da junta militar, o general Mohammed Hamdan Daqlo, se reuniu neste domingo com o encarregado de negócios dos Estados Unidos em Cartum, Steven Koutsis, no palácio presidencial.

Na reunião, Daqlo explicou ao responsável americano a situação política no país e as medidas tomadas pelos militares para "manter a segurança e a estabilidade", segundo a "SUNNA".

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A Associação de Profissionais Sudaneses, que agrupa sindicatos opositores e liderou os protestos desde dezembro do ano passado, publicou uma lista de atividades para este domingo, que incluem discursos políticos, espetáculos musicais e cultos religiosos muçulmanos e cristãos.

A junta militar anunciou que pretende se manter no poder por um "período de transição" de dois anos e, em um aceno para a oposição, ordenou ontem o fim do toque de recolher imposto pelo exército na quinta-feira, após derrubar Bashir, e a libertação de todos os detidos nos últimos quatro meses de protestos. EFE

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