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Justiça britânica mantém ordem de prisão contra Julian Assange

Fundador do WikiLeaks terá de permanecer na embaixada equatoriana em Londres sob pena de ser preso por fugir da polícia britânica em 2012

Internacional|Cristina Charão, do R7, com agências internacionais

Assange segue sendo acusado de não respeitar a lei da fiança
Assange segue sendo acusado de não respeitar a lei da fiança Assange segue sendo acusado de não respeitar a lei da fiança

Julian Assange, fundador do site WikiLeaks, teve seu pedido de suspensão do mandado de prisão negado pela Justiça britânica. O ativista segue sob risco de ser preso na Inglaterra caso deixe a Embaixada do Equador, onde vive há mais de 5 anos.

A Corte de Magistrados de Westinster decidiu que Assange segue sendo um foragido da polícia por ter violado as condições de fiança quando, em 2012, buscou asilo na embaixada equatoriana para evitar a extradição para a Suécia.

Na época, ele respondia a uma acusação de agressão sexual no país nórdico. Assange foi preso na Inglaterra e saiu sob fiança, mas fugiu.

O processo de agressão sexual já foi abandonado pelos procuradores suecos. Esta foi a razão pela qual os advogados do fundador da WikiLeaks pediram ao tribunal britânico que retirasse o mandado, dizendo que este "perdeu o objetivo".

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A juíza e magistrada principal do distrito, Emma Arbuthnot, disse à BBC ter considerado os argumentos, mas "não foi convencida de que o mandado deveria ser retirado". Durante o julgamento, ela afirmou que não se render sob fiança é uma ofensa autônoma, independente da razão original da prisão e que portanto segue exigindo explicações de Assange.

A infração tem uma pena máxima de um ano de prisão.

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Em dezembro, o governo do Equador concedeu a cidadania a Assange, mas as negociações para que ele deixasse a embaixada em Londres para viajar a Quito não avançaram.

No começo deste mês, o governo britânico recusou-se a conceder o estatuto diplomático ao Sr. Assange e pediu-lhe que deixasse a embaixada para "enfrentar a Justiça".

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