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Justiça do Canadá concede liberdade a diretora da Huawei

Durante audiência, Meng Wanzhou negou as acusações e afirmou que irá rebatê-las. A filha do fundador da empresa ficará sob vigilância

Internacional|Da Ansa Brasil

Meng Wanzhou é acusada de violar sanções
Meng Wanzhou é acusada de violar sanções Meng Wanzhou é acusada de violar sanções

A Justiça do Canadá decidiu libertar nesta terça-feira (11), mediante pagamento de fiança, a diretora financeira da fabricante de tecnologia chinesa Huawei, Meng Wanzhou, que havia sido detida na semana passada a pedido dos Estados Unidos.

Wanzhou é acusada pela Justiça norte-americana de ter violado sanções impostas pelos EUA ao Irã. A prisão ocorreu em plena guerra comercial entre Washington e Pequim, mas em um momento de trégua entre os dois países, que buscam um acordo para evitar uma nova escalada tarifária.

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O caso também gerou tensão entre Canadá e China. Além das ameaças ao governo de Justin Trudeau com "sérias consequências", um ex-diplomata canadense, Michael Kovrig, foi detido nesta terça-feira no país asiático.

Meng, 46 anos, que também é filha do fundador da Huawei, teve de pagar uma fiança de US$ 7,4 milhões, equivalente a mais de R$ 28 milhões, mas ficará sob vigilância e utilizará tornozeleira eletrônica. Na audiência, realizada em Vancouver, ela negou qualquer irregularidade e afirmou que rebaterá as acusações.

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A chinesa recebeu a notícia da liberdade com muita emoção e deverá retornar ao tribunal no dia 6 de fevereiro. "Temos toda a confiança de que os sistemas legais do Canadá e dos EUA chegarão a uma conclusão justa", diz um comunicado da Huawei. A gigante chinesa é a maior fabricante de equipamentos de telecomunicações e a segunda maior produtora de smartphones do mundo.

Intervenção

O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que não descarta uma "intervenção" no caso Huawei se isso facilitar as negociações para um acordo comercial com a China. "Eu interviria com certeza caso fosse necessário", garantiu. Já o Ministério das Relações Exteriores de Pequim disse que eventuais esforços do republicano seriam "bem-vindos".

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