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Liga Árabe admite desacordos sobre paz com Israel

Nem todos os países do bloco concordam com os recentes acordos dos Emirados Árabes e Bahrein com Israel, principalmente a Palestina

Internacional|Da EFE

O Secretário-Geral da Liga Árabe disse que não existe consenso sobre os acordos
O Secretário-Geral da Liga Árabe disse que não existe consenso sobre os acordos O Secretário-Geral da Liga Árabe disse que não existe consenso sobre os acordos

O secretário-geral da Liga Árabe, Ahmed Aboul Gueit, admitiu nesta segunda-feira (14) a existência de um "desacordo árabe sobre alguns conceitos" da paz com Israel, após a entidade fracassar em chegar a um consenso sobre o assunto na semana passada.

"Estou muito procupado em preservar um mínimo de denominadores comuns árabes e tentar evitar repercussões negativas sobre a ordem árabe", disse Aboul Gueit na sede da Liga Árabe, no Cairo.

Leia mais: Saiba os benefícios que a paz no Oriente Médio traria para o mundo

Os países árabes não conseguiram emitir, na quarta-feira passada, um comunicado de consenso em reunião de ministros das Relações Exteriores para rechaçar a decisão dos Emirados Árabes de normalizar as relações com Israel, acordo que será firmado na terça-feira.

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Na reunião da Liga Árabe, os palestinos queriam incluir o repúdio ao acordo emiradense, mas se depararam com a oposição de Emirados Árabes, Jordânia, Omã e Bahrein, que na sexta-feira passada anunciou a decisão de seguir os passos dos Emirados.

Aboul Gueit explicou que os ministros demonstraram "um fator comum que une todos os países árabes": a exigência do fim da ocupação israelense desde 1967 e o estabelecimento de um Estado palestino independente para "alcançar a paz" no Oriente Médio.

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Segundo o dirigente, apesar dos desacordos, todos os membros "estão comprometidos a apoiar ao máximo as demandas e direitos palestinos estabelecidos e formulados pela parte palestina" e rechaçam os planos de anexação de territórios palestinos por parte de Israel e o reconhecimento de Jerusalém como capital israelense.

"Os acontecimentos recentes não afetarão o consenso árabe. A região não conhecerá a estabilidade nem a segurança reais se não alcançar a solução dos dois Estados", declarou, ao ressaltar que solucionar a questão palestina continua sendo a prioridade da entidade.

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