Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Maduro toma posse para governar a Venezuela até 2025

Maduro fez seu juramento diante do TSJ (Tribunal Supremo de Justiça) em Caracas, acompanhado por outros seis chefes de Estado 

Internacional|com Ana Luisa Vieira, do R7

Canel Díaz e Evo Morales acompanharam Maduro
Canel Díaz e Evo Morales acompanharam Maduro Canel Díaz e Evo Morales acompanharam Maduro

Nicolás Maduro tomou posse nesta quinta-feira (10) para seu terceiro mandato como presidente da Venezuela, que o manterá no poder até 2025, em meio a acusações de ilegitimidade pela forma como conseguiu sua reeleição.

Maduro fez seu juramento diante do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), em Caracas, acompanhado por outros seis chefes de Estado que foram os únicos a acompanhar este ato assinalado por opositores e por boa parte da comunidade internacional como o início da "usurpação" da presidência da Venezuela.

Contra golpe de Estado

Em discurso pouco antes de fazer seu juramento como presidente, Maduro afirmou que a Assembleia Nacional Constituinte "deve lutar contra a Assembleia Nacional [que é controlada pela oposição e declarou o terceiro mandato do líder ilegítimo] se esta tentar um golpe de Estado". As informações são do jornal argentino Clarín.

Publicidade

Durante pronunciamento, o presidente reeleito ainda afirmou que vai cumprir seu novo mandato seguindo os preceitos estabelecidos pela Constituição. 

Colapso e isolamento internacional

Publicidade

A Venezuela vive um período de colapso econômico e mergulha na pior crise humanitária de sua história. Nesta quarta-feira (10), o Parlamento venezuelano divulgou que o país fechou 2018 com uma inflação de 1.698.844,2%. O órgão previu uma taxa maior acima dos 10.000.000% para 2019, o que supera a previsão do FMI (Fundo Monetário Internacional).

Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), 3 milhões de venezuelanos saíram do país nos últimos anos fugindo da pobreza — o número deve passar de 5 milhões em 2019.

Na última semana, o Grupo de Lima — que inclui países como Canadá, Brasil, Argentina, Colômbia, Chile e Peru — disse que não reconheceria o novo mandato de Maduro porque a eleição do ano passado não foi livre ou justa, segundo comunicado conjunto. 

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.