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Merkel pede 'esforço nacional' para encerrar nova onda de Covid

Chanceler alemã expressou preocupação com o forte aumento de infecções e com o alto número de mortes diárias

Internacional|

Angela Merkel usa máscara protetora após reunião com líderes dos 16 estados da Alemanha
Angela Merkel usa máscara protetora após reunião com líderes dos 16 estados da Alemanha Angela Merkel usa máscara protetora após reunião com líderes dos 16 estados da Alemanha

A chanceler alemã, Angela Merkel, declarou neste sábado (13) que um "esforço nacional" é necessário para acabar com a quarta onda de Covid-19 na Alemanha e pediu que todos se vacinem contra o vírus. 

"Estou muito preocupada com a situação. Estamos enfrentando algumas semanas difíceis. Precisamos de um esforço nacional para acabar com a forte onda de outono e inverno da pandemia", disse a chanceler em seu podcast semanal.

"Se ficarmos juntos, se pensarmos em nos proteger e cuidar dos outros, podemos salvar muitos de nosso país neste inverno", acrescentou.

Merkel expressou preocupação com o forte aumento de infecções, com o alto número de pacientes em terapia intensiva e de mortes diárias, especialmente em áreas com baixas taxas de vacinação, como no leste do país.

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A Alemanha está enfrentando uma quarta onda de Covid-19 nas últimas semanas, com um número recorde de infecções. A Áustria e a República Checa também estão nessa situação.

Neste sábado, o Instituto de Saúde Robert Koch registrou 45.081 novas infecções e 228 mortes em 24 horas.

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Na quinta-feira, o país registrou 50.196 novas infecções, um novo recorde diário desde o início da pandemia.

A chanceler alemã também pediu aos não vacinados que "pensassem" e dessem esse passo. Cerca de 67,4% da população está totalmente vacinada, longe da meta de 75%.

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Merkel é a favor da terceira dose da vacina, que ela considera uma "oportunidade real de quebrar a onda".

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No plano político, a chanceler cessante, em função até a formação de um novo gabinete, disse ser "urgente" que o governo federal e as regiões adotem "uma abordagem unificada" e, em particular, um "valor limiar" de quais medidas adicionais devem ser tomadas.

Desde a primavera passada, as autoridades não levam mais em conta apenas o número de novas infecções por dia, mas também a saturação de hospitais para ativar novas restrições.

Esse valor-limite deve "ser escolhido com sabedoria para que as medidas necessárias não sejam tomadas tarde demais", disse Merkel.

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