Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

México prende suspeito de ligação com massacre de família mórmon

Homem possuía vários fuzis e uma grande quantidade de munição, incluindo numerosas armas de grande calibre, segundo autoridades mexicanas

Internacional|Do R7

Parentes de família morta em massacre na área do crime
Parentes de família morta em massacre na área do crime Parentes de família morta em massacre na área do crime

Um suspeito de ligação com o ataque a tiros que deixou mortas nove pessoas de uma comunidade mórmon no norte do México foi preso, de acordo com comunicado divulgado pelas autoridades mexicanas nesta terça-feira (5). As informações são da rede de notícias americana CNN.

A Agência Ministerial de Investigações Criminais (AMIC, na sigla em espanhol) disse que deteve um indivíduo que mantinha dois reféns amarrados e amordaçados nas colinas de Agua Prieta, no estado de Sonora — área onde ocorreu o ataque.

Leia também

O suspeito possuía vários fuzis e uma grande quantidade de munição, incluindo numerosas armas de grande calibre, informou a agência em post no Facebook.

Em entrevista à rede mexicana Imagen Radio, Cesar Peniche Espejel, procurador-geral do estado de Chihuahua, vizinho ao território em que se deu o massacre, confirmou a detenção, mas não pôde confirmar detalhes sobre o envolvimento do suspeito. "Estamos aguardando mais informações para emitir uma declaração oficial", completou.

Publicidade

Vítimas do narcotráfico

A imprensa local aponta que o ataque a tiros, ocorrido na segunda-feira (4), foi promovido por um cartel do narcotráfico atuante nos estados de Sonora e Chihuahua. Inicialmente, acreditava-se que os criminosos tivessem confundido as vítimas — integrantes de uma mesma família de cidadãos americanos que vivia em um povoado chamado La Mora, em Sonora — como membros de uma organização criminosa rival. 

Publicidade

Ainda na terça-feira, entretanto, passou-se a considerar a chance de que a família fosse, de fato, um alvo do crime organizado, já que, dez anos atrás, dois de seus membros foram sequestrados e mortos por denunciar traficantes.

Caravana ia aos Estados Unidos

Publicidade

Em entrevista ao jornal mexicano Excelsior, um membro da comunidade mórmon LeBarón afirmou que as vítimas estavam em uma caravana de três caminhonetes que se dirigia a Tucson, no estado norte-americano do Arizona. Dezesseis pessoas faziam parte da expedição, no total — algumas, incluindo um adolescente de 14 anos, conseguiram fugir.

Trump e López Obrador

O caso gerou comoção internacional. Como as vítimas eram cidadãos americanos, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, chegou a oferecer ajuda militar ao México para o combate aos cartéis do narcotráfico. 

"É a hora do México, com a ajuda dos Estados Unidos, liberar a guerra aos cartéis de drogas e limpá-los da face da terra. Aguardamos apenas a ligação de seu grande novo presidente!", escreveu Trump no Twitter.

O presidente mexicano López Obrador agradeceu a oferta, mas afirmou que o México deve "agir com independência e soberania".

A Casa Branca divulgou comunicado ao final da terça-feira informando que os dois líderes discutiram estratégias contra a violência de grupos criminosos mexicanos. 

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.