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México rompe relações diplomáticas com o Equador após invasão de embaixada em Quito

Forças de segurança ingressaram no local e prenderam o ex-vice-presidente Jorge Glas, acusado de peculato pelo governo Noboa

Internacional|Do R7

López Obrador rompeu relações com o Equador
López Obrador rompeu relações com o Equador López Obrador rompeu relações com o Equador (Divulgação/Presidência do México)

O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, anunciou na madrugada deste sábado (6) que rompeu as relações diplomáticas com o Equador. A medida ocorre depois que a embaixada mexicana, na capital Quito, foi invadida por forças de segurança, comandadas pelo presidente equatoriano, Daniel Noboa. 

A polícia entrou à força no local, considerado um reduto de um país num território estrangeiro, e levou o ex-vice-presidente equatoriano Jorge Clas.

"Trata-se de uma violação flagrante ao direito internacional e à soberania do México, motivo pelo qual instruí nossa chanceler [Alicia Bárcena] a emitir um comunicado sobre esse episódio autoritário, proceder dentro da lei e, de imediato, declarar a suspensão das relações diplomáticas com o governo do Equador", disse o presidente mexicano numa rede social.

Relações entre México e Equador

Noboa trava disputa diplomática com López Obrador
Noboa trava disputa diplomática com López Obrador Noboa trava disputa diplomática com López Obrador (Eduardo Santillán/Presidência da República – 05.04.2024)

O fim do diálogo entre México e Equador aconteceu depois que forças especiais de segurança entraram à força na embaixada mexicana em Quito para prender o ex-vice-presidente Jorge Glas. Ele estava no local como refugiado desde dezembro e, na sexta-feira (5), recebeu asilo político da gestão López Obrador.

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A relação entre os dois países já era ruim porque a embaixadora mexicana em Quito havia sido expulsa por conta de declarações do presidente mexicano.

O presidente do Equador, Daniel Noboa, afirmou ontem que não daria o salvo-conduto a Glas, que é suspeito de peculato, para deixar o país após a decisão de Obrador. Há acordos internacionais que refutam a tese de que o asilo político se explique em crimes comuns. 

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