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Morte suspeita de cinco bebês em hospital comove a Argentina

Procuradoria de Córdoba iniciou uma investigação para apurar os casos, que podem ser fruto de negligência ou atos intencionais

Internacional|

Maternidade é alvo de investigações da Procuradoria da região de Córdoba
Maternidade é alvo de investigações da Procuradoria da região de Córdoba Maternidade é alvo de investigações da Procuradoria da região de Córdoba

Mães e familiares de bebês que morreram de forma suspeita no Hospital Materno Neonatal da província argentina de Córdoba se manifestaram nesta terça-feira (16) para exigir explicações, em frente à instituição onde supostamente ocorreram os fatos que chocaram a sociedade local.

O procurador do caso, Raúl Garzón, está investigando a morte de pelo menos cinco bebês que ocorreu de forma suspeita entre o fim de março e junho deste ano, em um caso em que não se descarta a negligência ou a intencionalidade.

Os primeiros alertas foram feitos pelas autoridades hospitalares — que foram afastadas preventivamente de seu cargo, conforme informou a Secretaria de Saúde de Córdoba —, que relataram duas mortes nas quais encontraram inconsistências.

Mais tarde, um cidadão informou à Justiça que havia mais mortes suspeitas, segundo explicou o procurador à imprensa.

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O caso está hoje em sigilo sumário, segundo o governo de Córdoba. O Ministério Público aguarda a avaliação médica dos antecedentes, e o serviço de saúde do Hospital Materno Neonatal está se desenvolvendo normalmente.

O governo de Córdoba foi constituído como demandante e se colocou "totalmente disponível" para fornecer qualquer elemento exigido pelo Ministério Público enquanto presta assistência de acompanhamento aos familiares, conforme noticiado no domingo (14).

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Vanesa, mãe de um bebê que morreu em 18 de março, considerou "uma zombaria" que o governo provincial se torne demandante.

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"Isso nos deixa muito desamparados porque eles são um daqueles que têm que dar explicações", disse, aos prantos, à emissora Eldoce.tv durante a marcha em frente ao hospital.

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Por ser o primeiro caso, Vanesa inicialmente acreditava que "se tratou de uma desgraça", mas "as coisas mudaram" e ela ressaltou que "a morte de outros bebês poderia ter sido evitada". Na manifestação de hoje, os familiares carregavam cartazes que diziam “Justiça e verdade”, “Queremos respostas”, “Justiça para todos os anjinhos”, “Não ao silêncio cúmplice”.

"Devíamos ter saído daqui com nossos filhos", lamentou Vanesa.

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