Pelo menos 10 pessoas morreram e outras 65 ficaram feridas na explosão de um carro-bomba no estacionamento da Escola de Polícia de Bogotá, capital da Colômbia, na manhã desta quinta-feira (17). As informações são do jornal colombiano 'El Tiempo'.
O número de vítimas fatais inclui o motorista da caminhonete usada no atentado. O nome dele era José Aldemar Rojas Rodríguez, segundo o procurador-geral da Colômbia, Néstor Humberto Martínez.
Segundo testemunhas, o veículo estava sendo inspecionado na entrada da escola quando um cão da patrulha antibombas teria farejado explosivos — havia 80 kg de pentolita no interior da caminhonete, de acordo com o governo colombiano.
O homem então acelerou o veículo, atropelou um dos policiais, percorreu cerca de 200 metros e atingiu em cheio a lateral do prédio do alojamento feminino da escola. Foi nesse momento que houve a explosão, por volta das 9h30 no horário local (12h30 em Brasília)
As autoridades agora buscam saber se os explosivos foram detonados por controle remoto ou com algum temporizador.
As vítimas
De acordo com as primeiras informações, as nove vítimas fatais incluem, além do motorista, policiais que tentavam persegui-lo e algumas estudantes que estavam dentro do prédio do alojamento.
Um dos mortos é um policial panamenho que estava na escola fazendo um curso de aprimoramento, segundo o ministério da Defesa colombiano. Ao menos três dos 65 feridos se encontram em estado grave.
Cerca de uma hora antes do atentado, houve uma cerimônia de premiação de cadetes da academia, como mostra o vídeo abaixo, postado na conta da escola no Twitter.
O presidente do país, Iván Duque, cancelou a agenda que tinha na cidade de Quibdó e voltou a Bogotá para uma reunião de emergência com membros de seu gabinete e das forças armadas. O encontro foi marcado na Escola de Polícia.