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Navios da Rússia e dos EUA se envolvem em incidente na Ásia

Segundo russos, americanos teriam tentado invadir as águas do país; Pentágono nega a informação de Moscou

Internacional|

Navios americanos são comuns na parte asiática do Pacífico
Navios americanos são comuns na parte asiática do Pacífico Navios americanos são comuns na parte asiática do Pacífico

Dois navios de guerra russo e americano chegaram perto de um incidente no mar do Japão nesta sexta-feira (15), quando a Rússia acusou a Marinha dos Estados Unidos de se aproximar demais de suas águas territoriais, o que a Casa Branca negou.

Por volta das 17 horas (5 horas no horário de Brasília), o destróier americano USS Chafee, que operava no mar do Japão por vários dias, "aproximou-se das águas territoriais da Federação Russa e tentou cruzar a fronteira", afirmou em comunicado o Ministério da Defesa russo.

“A embarcação Admiral Tribouts, que estava na área, alertou o navio estrangeiro sobre esses atos inaceitáveis”, acrescentou.

"O USS Chafee, convencido pela determinação da tripulação russa a evitar uma violação das fronteiras nacionais, deu meia-volta às 17h50, quando estava a menos de 60 metros" do Admiral Tribouts, continuou o Ministério da Defesa russo.

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A Marinha russa também alertou o navio americano de que estava em uma área "fechada à navegação devido ao fogo de artilharia como parte das manobras do mar Conjunto Russo-Chinês de 2021", acrescentou o comunicado.

O USS Chafee "estava conduzindo operações de rotina nas águas internacionais do mar do Japão", garantiu em um comunicado, chamando a interação entre os dois navios de "segura e profissional".

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A Casa Branca admitiu que a Rússia notificou os marinheiros americanos sobre as manobras na área, mas enfatizou que elas foram programadas "para o final do dia".

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O USS Chafee "respeitou as leis e costumes internacionais", completou, enfatizando que os Estados Unidos "continuarão a voar, navegar e operar onde a lei internacional permitir".

A área é dominada pela China, que desaprova as patrulhas regulares dos Estados Unidos e seus aliados nas águas internacionais da região para fazer valer seus direitos à liberdade de navegação.

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