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Número de mortos na Faixa de Gaza chega a 19 após ataques de Israel

Três membros da mesma família, incluindo uma mulher grávida, não resistiram após nova ofensiva na tarde deste domingo (5) 

Internacional|Da EFE

Carro de integrante do Hamas fica destruído após ataque
Carro de integrante do Hamas fica destruído após ataque Carro de integrante do Hamas fica destruído após ataque

Bombardeios das Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) em resposta ao lançamento de foguetes da Faixa de Gaza provocaram a morte na tarde deste domingo de mais seis palestinos, entre eles uma mulher grávida, o que eleva para 16 no número de vítimas fatais palestinas, além de três civis em Israel.

Três membros de uma mesma família morreram após bombardeios israelenses no norte da Cidade de Gaza, entre os quais havia uma gestante, a segunda mulher grávida vitimada na atual escalada de violência, a pior desde 2014, informou o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza.

Ontem, quatro palestinos morreram no total, dois deles combatentes e uma mulher grávida e seu bebê de 14 meses, mas hoje Israel garantiu que estas últimas vítimas não foram vitimadas por um dos seus mísseis, mas por um foguete disparado pelo movimento islamita Hamas, uma versão que o grupo palestino nega.

Veja também: Israel diz que mãe e bebê palestino morreram por foguete do Hamas

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Neste domingo, já são 12 palestinos mortos no total, pelo menos sete integrantes de milícias armadas, um deles acusado de ser o operador financeiro do Irã para organizações da Faixa, que foi morto em um ataque seletivo de Israel quando circulava com o seu carro na Cidade de Gaza.

Outros dois palestinos morreram na tarde de hoje em um ataque da Força Aérea Israelense no campo de refugiados de Bureij, que pertenciam às brigadas Al Quds, o braço armado da Jihad Islâmica, e outro perdeu a vida nos bombardeios em Rafah, ao sul de Gaza.

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Foguete lançado de Gaza é interceptado em Israel
Foguete lançado de Gaza é interceptado em Israel Foguete lançado de Gaza é interceptado em Israel

As sirenes antiaéreas continuam soando nas comunidades israelenses vizinhas à Faixa na pior escalada de violência desde 2014, na qual as milícias palestinas lançaram mais de 600 foguetes, que foram respondidos por bombardeios de Israel contra mais de 250 alvos militares em Gaza.

Bombardeios atacam imprensa

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Os bombardeios do Exército de Israel sobre a Faixa de Gaza destruíram pelo menos cinco escritórios de imprensa e de outras organizações, entre eles um da agência de notícias turca Anadolu.

Leia mais: Israelense morre após queda de foguete disparado a partir de Gaza

Segundo informou neste domingo o porta-voz do Hamas, Salama Marouf, os aviões israelenses destruíram no sábado a sede da Anatolu, o gabinete de imprensa do Escritório de Assuntos dos Prisioneiros da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) e também o da ONG turca Yardimeli Dernegi.

Em um edifício diferente, no mesmo bairro, ficou danificado o escritório de imprensa da Jihad Islâmica (que Israel e outros países consideram uma organização terrorista), assim como o Centro Cultural Abdullah Hourani, pertencente ao partido Fatah. Ambos os prédios tinham seis andares e ficaram aos pedaços, segundo Marouf.

A Aliança Europeia de Agências de Notícias (EANA) condenou neste domingo o ataque contra a Anadolu, lembrou que "a segurança dos jornalistas é uma condição para a liberdade de expressão" e pediu para que seja dada "atenção especial à vida e à segurança dos jornalistas que estão fazendo o seu trabalho".

O departamento de comunicação do governo do Hamas em Gaza e a Associação de Jornalistas Palestinos também condenaram em comunicado os ataques, ao mesmo tempo que negaram a informação israelense que afirmava que esses locais abrigavam escritórios de Inteligência do Hamas.

"Destruir escritórios de veículos de imprensa em Gaza é uma tentativa israelense de impedir que a mídia documente os seus horríveis crimes cometidos contra o povo palestino e seus jornalistas", argumentou a associação.

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