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O que se sabe sobre as bombas enviadas pelo correio nos EUA

Desde segunda-feira, o FBI e a polícia descobriram pelo menos seis pacotes contendo artefatos explosivos enviados a políticos e à CNN nos EUA

Internacional|Fábio Fleury, do R7

Debbie Wasserman, Hillary Clinton, George Soros e Barack Obama foram alvos
Debbie Wasserman, Hillary Clinton, George Soros e Barack Obama foram alvos Debbie Wasserman, Hillary Clinton, George Soros e Barack Obama foram alvos

Os Estados Unidos pararam nesta quarta-feira (24), com a descoberta de pelo menos seis pacotes contendo bombas, enviados para membros de destaque do Partido Democrata e para a sede da rede de notícias CNN.

Segundo o FBI, todos os pacotes estavam em envelopes pardos, com selos idênticos e com o nome da deputada democrata Debbie Wasserman-Schultz como remetente. Os artefatos ainda estão sendo analisados para descobrir sua composição.

Aqui está o que se sabe até o momento:

Primeiros pacotes

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O primeiro alvo foi o megainvestidor e bilionário George Soros. A polícia recebeu uma denúncia anônima na última segunda-feira (22), a respeito de um pacote de aparência suspeita colocado em uma caixa de correio.

O objeto estava em Bedford, no estado de Nova York, endereçado a Soros. Entregue à polícia, ele foi detonado e neutralizado.

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Na madrugada de terça (23), um pacote endereçado a Hillary Clinton, candidata do Partido Democrata à presidência dos EUA em 2016 e esposa do ex-presidente Bill Clinton, foi encontrado em Nova York.

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Obama na lista

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Já na madrugada desta quarta, o terceiro pacote, desta vez em nome do ex-presidente Barack Obama, foi localizado durante um processo de triagem do correio norte-americano, em Washington.

Pela manhã, um dos pacotes foi entregue no escritório da deputada democrata Debbie Wasserman-Schultz, na Flórida. A encomenda estava em nome do ex-procurador-geral dos EUA Eric Holder, mas estava com endereço errado. O nome da deputada aparecia como remetente e, por isso, o envelope foi "devolvido" a ela.

Prédio evacuado

Pouco antes das 10h (11h no horário de Brasília), o escritório da rede CNN em Nova York foi evacuado depois que mais um pacote, desta vez endereçado ao ex-diretor da CIA John Brennan, foi encontrado.

O edifício, que fica no centro de Manhattan, ficou fechado por boa parte do dia, até que a polícia fizesse buscas e concluísse que estava tudo seguro.

Por fim, o sexto pacote, cujo destino seria o gabinete da deputada democrata Maxine Waters, no Congresso norte-americano, foi encontrado durante uma triagem dos correios.

Reações dos políticos

O assunto, como não poderia deixar de ser, dominou o noticiário político dos EUA. Em uma entrevista coletiva, o prefeito de Nova York, Bill de Blasio, condenou o incidente como um "ato de terror".

O governador de Nova York, Andrew Cuomo, disse que seu escritório também recebeu um pacote suspeito.

Mais tarde, o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que os atos serão investigados e disse que "violência política não têm lugar" no país.

Em nota oficial, o diretor do FBI, Christopher Wray, afirmou que investigar o caso é a "principal prioridade" da instituição no momento, e alertou que podem haver mais pacotes circulando pelos EUA.

Veja abaixo os locais onde foram localizados os pacotes

Imagens mostram a busca da polícia por novos explosivos

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