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OMS pede 20 milhões de doses da vacina de Oxford para a África

Segunda organização, distribuição dos imunizantes contra covid-19 pelo continente é urgente de deve ocorrer em até seis semanas

Internacional|Da EFE

OMS quer distribuir 20 milhões de doses da vacina de Oxford no continente africano
OMS quer distribuir 20 milhões de doses da vacina de Oxford no continente africano OMS quer distribuir 20 milhões de doses da vacina de Oxford no continente africano

A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse nesta quinta-feira (27) que a África precisa "urgentemente" de pelo menos 20 milhões de doses da vacina contra a covid-19 de Oxford, produzida pelo laboratório AstraZeneca, nas próximas seis semanas, para que aqueles que receberam a primeira dose também sejam inoculados com a segunda dentro do intervalo recomendado.

"A África precisa de vacinas agora. Qualquer pausa nas nossas campanhas de vacinação significará perda de vidas e esperança", disse hoje a diretora-regional da OMS para África, Matshidiso Moeti, em uma coletiva de imprensa virtual.

"É demasiado cedo para saber se a África está no auge de uma terceira onda. No entanto, sabemos que os casos estão aumentando e o tempo está passando. Por isso, apelamos urgentemente aos países que vacinaram seus grupos de alto risco a acelerarem a entrega de doses para proteger totalmente as pessoas mais vulneráveis", acrescentou Moeti.

Segundo afirmou a OMS em comunicado, "uma dose única da vacina Oxford-AstraZeneca proporciona cerca de 70% de proteção durante pelo menos 12 semanas" e, embora "tenham sido encontrados anticorpos Covid-19 no corpo até seis meses após uma dose", duas doses dadas "com 12 semanas de intervalo proporcionam 81% de proteção durante um período de tempo prolongado".

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A agência da ONU advertiu que, além desta "necessidade urgente", também são necessárias mais 200 milhões de doses de qualquer vacina contra a Covid-19 para que o continente vacine 10% da sua população até o próximo mês de setembro.

No início desta semana, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, pediu a todos os Estados-membros da ONU para que apoiassem "um grande esforço de vacinação".

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Segundo dados da OMS, 28 milhões de doses de diferentes vacinas contra a Covid-19 foram administradas até agora no continente africano, o que representa menos de duas doses administradas para cada 100 pessoas na África.

A França, que foi o primeiro país a doar parte de sua reserva nacional, forneceu mais de 31.000 doses à Mauritânia e comprometeu-se a partilhar mais meio milhão de doses com seis países africanos nas próximas semanas.

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A União Europeia e seus países membros e os Estados Unidos também se comprometeram a distribuir mais de 100 milhões e 80 milhões de doses, respectivamente, em países pobres, promessas que a OMS diz ser preciso "acelerar".

A falta de fornecimento de doses da Índia, devido à grave crise sanitária no país, provocou atrasos na recepção dos medicamentos produzidos no Instituto Sérum e que a África recebe principalmente através do consórcio Covax, impulsionado pela OMS para assegurar o acesso global e equitativo à vacina.

Até o dia de hoje, o continente registrou quase 4,8 milhões de casos de Covid-19, dos quais mais de 129.000 resultaram em mortes, de acordo com os últimos dados publicados pelo Centro Africano de Controle e Prevenção de Doenças, que faz parte da União Africana.

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