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Países do Caribe iniciam lento processo de volta à normalidade

Como territórios como as Ilhas Cayman, Trinidad e Tobago, Jamaica e Bahamas buscam reabrir após conseguirem reduzir o contágio da covid-19

Internacional|Da EFE

Moradores fazem fila para pegar alimentos em Trinidad e Tobago
Moradores fazem fila para pegar alimentos em Trinidad e Tobago Moradores fazem fila para pegar alimentos em Trinidad e Tobago

Os pequenos territórios do Caribe começam, lentamente, o processo de volta à normalidade que havia antes do início da crise provocada pela pandemia do coronavírus, que se espalhou de forma generalizada a partir da segunda semana do último mês de março.

Leia também: OMS: mundo tem 3,48 milhões de casos e 241 mil mortes por covid-19

Dentre eles, um dos que está com o processo mais adiantado são as ilhas Cayman que têm, segundo as informações de terça-feira (5), 75 casos e apenas uma morte por causa da covid-19, dados animadores e que mostram uma tendência de baixa.

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As autoridades sanitárias desse território ultramarino britânico confirmaram que já foram testadas cerca de 92% de seus quase 60 mil habitantes, e que apenas os 75 casos positivos citados foram detectados.

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O primeiro-ministro Alden McLaughlin disse que a boa notícia significa que o toque de recolher pode ser retirado em breve, mas destacou que as restrições de viagens entre as três ilhas do território vão permanecer em vigor.

O lento processo de reabertura da economia nas ilhas Cayman permitiu que cerca de 6 mil trabalhadores, inclusive jardineiros e cabeleleiros, entre outros, puderam voltar a trabalhar na segunda-feira (4).

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As restrições podem ser ainda mais reduzidas daqui a duas semanas se não houver mais contratempos e se os resultados dos testes para detectar a doença na população permanecerem animadores.

Jamaica estuda reabrir bares

A Jamaica, com 471 casos e 9 mortos, continua à frente dos pequenos países da região mais afetados pela pandemia de covid-19, mas o governo liderado pelo primeiro-ministro Andrew Honess já tem pela frente o objetivo de recuperar a economia, junto com a melhora sanitária.

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Holness afirmou que está atento à situação que atravessam milhares de donos de bares que tiveram que fechar seus estabelecimentos temporariamente, como parte das medidas de contenção contra a covid-19.

O premiê indicou que há mais de 10 mil bares em todo o país e que, por isso, seu gabinete já avalia um possível relaxamento nas medidas de isolamento, como forma de aliviar a situação do setor. Ainda não há detalhes nem datas para implementar esse plano, no entanto.

"Estamos estudando o impacto das medidas de restrição nas pessoas cujos meios de vida dependem dos bares e somos muito compreensivos com essa situação. Por isso, dentro de alguns dias poderemos dizer à população exatamente quais medidas poderemos tomar", afirmou Holness.

Outros países

Outro país da região afetado pela pandemia é Trinidad e Tobago, que tem 116 casos confirmados e 8 mortos, também em uma tendência de queda.

O diretor médico de Trinidad e Tobado, Rosham Parasram, indicou que durante as últimas duas semanas, o nímero de pessoas que vão aos centros de saúde em busca de atendimento vem caindo.

Em Bermudas, também há um avanço gradual rumo à volta à normalidade. O território registrou 115 casos e 7 mortes por covid-19. No território, os bancos vão funcionar em horários alternativos e exigindo que os clientes usem máscaras e mantenham distanciamento nas próximas semanas, para evitar aglomerações.

Troca nas Bahamas

Com 83 casos e 11 mortos, o primeiro-ministro de Bahamas, Hubert Minnis, aceitou a demissão do ministro da Saúde, Duane Sands, que decidira permitir que um grupo de estrangeiros com residência permanente voltasse ao país durante o fechamento de fronteiras, que ao mesmo tempo manteve muitos cidadãos do país barrados exterior.

Sands renunciou após a divulgação da notícia de que seis cidadãos norte-americanos chegaram às Bahamas na última quarta-feira e puderam permanecer no país, mesmo sem ter a autorização para entrar.

Os norte-americanos entraram no arquipélago enquanto cerca de 400 bahamenses estão nos EUA sem poder voltar ao país por causa do fechamento das fronteiras, uma situação que revoltou a opinião pública.

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