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Policial é indiciado pelo assassinato de Breonna Taylor

Polícia invadiu o apartamento da mulher enquanto ela dormia e a balearam. Manifestantes pediram por meses que caso fosse investigado

Internacional|Do R7, com EFE

Policial é indiciado pelo assassinato de Breonna Taylor
Policial é indiciado pelo assassinato de Breonna Taylor Policial é indiciado pelo assassinato de Breonna Taylor

Um júri do estado norte-americano do Kentucky decidiu nesta quarta-feira (23) indiciar apenas um policiais envolvidos no assassinato da jovem negra Breonna Taylor, em março deste ano, em Louisville.

No entanto, Brett Hankinson deve responder por outro crime, e não por homicídio. 

O tribunal aceitou três acusações formais de "ação imprudente em primeiro grau" (colocar em risco a vida de terceiros e agir com indiferença), que podem render uma sentença máxima de 15 anos de prisão.

Breonna, que tinha 26 anos, foi morta no apartamento onde morava enquanto os agentes iniciavam buscas por drogas — nenhuma foi encontrada no local.

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Alegando ter pensado que a residência tinha sido invadida por criminosos, o namorado dela, Kenneth Walker, atirou nos policiais, que reagiram e balearam a mulher.

Breonna se tornou um dos nomes mais falados durante os protestos contra racismo em junho deste ano, depois que George Floyd também foi morto por policiais em Minneapolis.

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Diferentemente de Floyd, o caso de Breonna ainda não tinha sido julgado e os acusados de tê-la matado seguiram com os empregos e em liberdade.

Depois de meses de protestos e campanhas públicas, as autoridades decidiram investigar o assassinato.

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Indenização para a família

O caso gerou também uma das maiores indenizações na história dos Estados Unidos. A cidade de Louisville, no Estado norte-americano de Kentucky, vai pagar 12 milhões de dólares — aproximadamente R$ 63 milhões — à família de Breonna Taylor. A informação foi dada pelo prefeito Greg Fischer.

A medida não admite explicitamente irregularidades cometidas pela cidade, mas será acompanhada por reformas no Departamento da Polícia Metropolitana de Louisville, incluindo a exigência de que os comandantes aprovem mandados de busca antes que estes sejam submetidos a um juiz, afirmou Fischer em uma entrevista coletiva.

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