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Polônia constrói cerca para impedir entrada de imigrantes ilegais na fronteira em enclave russo

Governo polonês constrói barreira em Kaliningrado; Rússia estaria planejando 'entrada em massa' no país

Internacional|Do R7

Soldado polônes ajuda na construção de cerca na fronteira
Soldado polônes ajuda na construção de cerca na fronteira Soldado polônes ajuda na construção de cerca na fronteira

O governo polonês anunciou, nesta quarta-feira (2), a construção de uma cerca ao longo da fronteira com o exclave russo de Kaliningrado, para impedir a entrada de migrantes em condição irregular.

O ministro polonês da Defesa, Mariusz Blaszczak, divulgou a medida em um momento de preocupação com a possibilidade de que a Rússia planeje orquestrar uma entrada em massa de migrantes, partindo deste exclave.

"O aeroporto de Kaliningrado está aceitando voos do Oriente Médio e da África do Norte. Decidi agir para aumentar a segurança na fronteira polonesa", justificou Blaszczak, em declarações à imprensa.

"As obras começarão hoje mesmo" para erguer uma "barreira temporária" ao longo da fronteira de 210 quilômetros, afirmou, acrescentando que a cerca de arame terá 2,5 metros de altura e três metros de profundidade e contará com equipamentos eletrônicos.

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No ano passado, a Polônia construiu um muro de metal em sua fronteira com Belarus, aliada de Moscou, após um fluxo de migrantes procedentes desse país.

Desde 2021, dezenas de milhares de migrantes e refugiados, a maioria do Oriente Médio, cruzaram a Polônia, ou tentaram fazer isso por Belarus. A Guarda de Fronteira polonesa e ONGs no local relatam dezenas de tentativas diárias de travessias em situação ilegal.

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Vários países ocidentais acreditam que Belarus orquestre esses cruzamentos fronteiriços para desestabilizar a região. Minsk rejeita a acusação. A Polônia enviou milhares de soldados e policiais para reforçar a patrulha de fronteira, em seu pior momento, e adotou uma lei que permite devolver os migrantes para Belarus.

As devoluções e a dura postura anti-imigração do governo polonês foram condenadas por ativistas e por organizações de ajuda.

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