As autoridades do porto de Sète, no sul da França, declararam estarem dispostas a receber o navio humanitário "Aquarius" com os 141 imigrantes resgatados na última sexta-feira no Mediterrâneo, nesta segunda-feira (13), desde que obtenha a autorização do Estado.
"A única condição é ter o sinal verde das autoridades francesas", indicou o presidente do porto, Jean-Claude Gayssot, na emissora local "France Bleu Hérault".
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O governo da França não se pronunciou, mas tem se baseado recentemente no direito marítimo internacional, que em questões de salvamento estabelece que o navio deve se dirigir ao porto mais próximo e seguro, o que no caso dos procedentes do litoral da Líbia são os de Itália ou Malta.
Por enquanto, ambos os países rejeitaram receber a embarcação. O Executivo italiano adotou uma postura similar à que teve em junho fechando os portos do país ao "Aquarius", que naquela ocasião tinha resgatado 630 imigrantes que, finalmente, foram acolhidos no porto espanhol de Valência.
O navio, gerenciado pelas ONGs SOS Mediterrâneo e Médicos Sem Fronteiras, espera desde sexta-feira para poder desembarcar em um porto europeu e, embora a situação a bordo seja estável e haja comida e provisões médicas para continuar no mar por duas semanas, precisa de forma urgente de uma resposta em nível europeu.