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Presidente da Turquia ameaça atacar Síria 'em qualquer lugar'

Erdogan disse que não haverá mais tolerância caso haja novos bombardeios contra tropas turcas que estão na fronteira síria

Internacional|Do R7, com EFE

Turquia reforçou presença militar em território sírio nos últimos dias
Turquia reforçou presença militar em território sírio nos últimos dias Turquia reforçou presença militar em território sírio nos últimos dias

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, ameaçou atacar as forças do regime de Bashar al-Assad "em toda parte" na Síria se houver qualquer novo incidentes com tropas turcas na região de Idlib, último reduto das facções islâmicas que se opõem a Damasco.

"Declaro aqui que, a partir de hoje, se houver um ataque contra nossos soldados, atacaremos o regime em todos os lugares", disse o presidente turco em discurso ao Parlamento turco nesta quarta-feira (11).

Na última semana, 14 militares turcos morreram em bombardeiros realizados pelo exército sírio em Idlib.

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As forças oficiais do governo sírio tentam debelar o que seria o último enclave de oposição ao governo al-Assad, na região sul de Aleppo. Esta área é controlada pela Organização pela Libertação do Levante, uma aliança islâmica que inclui o antigo braço da Al Qaeda na Síria, a qual Rússia e Síria consideram "terrorista".

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Já a Turquia mantém tropas na região com o objetivo de controlar as milícias curdas, que eram consideradas aliadas tanto de al-Assad e da Rússia, como dos EUA no combate aos grupos jihadistas que atuavam na região. A entrada das forças turcas na região só foi possível depois que os norte-americanos retiraram tropas e apoio militar aos curdos-sírios.

'Longe do acordo' com a Rússia

Erdogan ameaçou responder, inclusive, "longe das fronteiras do acordo de Sochi", se referindo ao pacto assinado com a Rússia em 2018, que visava reduzir a tensão no noroeste da Síria.

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O governo turco, que apoia milícias rebedes opositoras no país vizinho, mantém 12 postos de observação militar em Idlib.

"Atuaremos segundo a situação do terreno. Estamos decididos a retirar o exército sírio de nossos pontos de observação até o fim de fevereiro. Por isso, estamos reforçando nossas forças em Idlib nos últimos dias. Não vamos tolerar nenhuma provocação", garantiu Erdogan.

O presidente da Turquia também acusou Rússia e Irã, que apoiam o exército sírio na realização de "massacres" na região.

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