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Presidente do Equador decreta estado de exceção após 5 policiais serem mortos por traficantes

Guillermo Lasso promoveu medida nas regiões de Guayas e Esmeraldas, onde haverá toque de recolher a partir das 21h

Internacional|

Presidente do Equador, Guillermo Lasso, durante pronunciamento televisionado
Presidente do Equador, Guillermo Lasso, durante pronunciamento televisionado Presidente do Equador, Guillermo Lasso, durante pronunciamento televisionado

O presidente do Equador, Guillermo Lasso, decretou na última terça-feira (1º) estado de exceção em duas províncias costeiras, onde uma onda de violência de quadrilhas de narcotraficantes deixou ao menos cinco policiais mortos horas antes.

"Estou decretando estado de exceção nas províncias de Guayas e Esmeraldas, e o toque de recolher a partir das 21h (23h em Brasília)", afirmou o presidente em discurso transmitido por rádio e televisão, sem detalhar até quando a medida se estenderá.

A Constituição permite que o presidente decrete estado de exceção no caso de uma grave comoção interna e dispor do uso das Forças Armadas.

O Ministério do Interior informou que os atentados de terça-feira deixaram "cinco policiais mortos" na cidade portuária de Guayaquil (sudoeste, capital do estado de Guayas) e na cidade vizinha de Durán.

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Anteriormente, o titular da pasta, Juan Zapata, reportou dois policiais mortos em Guayaquil, além de dois feridos.

A criminalidade registrada no Equador, onde quadrilhas de traficantes disputam violentamente o poder em prisões e nas ruas, também resultou na retenção temporária de oito agentes penitenciários em um centro de reclusão da cidade portuária de Esmeraldas (noroeste, capital da província do mesmo nome).

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Organizações do narcotráfico realizaram uma dezena de ataques com explosivos e a tiros em instalações policiais e postos de gasolina como resposta à transferência de presos do presídio Guayas 1, em Guayaquil, um dos principais cenários dos reiterados massacres entre detentos, que deixaram 400 mortos desde fevereiro de 2021.

As autoridades informaram que 61 policiais morreram este ano também devido à violência.

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