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Presidente turco aceita receber primeiro-ministro sueco para abordar adesão à Otan

Suécia abandou a política de não alinhamento e apresentou candidatura à aliança militar após o início da guerra na Ucrânia

Internacional|

Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan
Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, aceitou nesta sexta-feira (21) receber o primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson, que declarou na véspera que estava pronto para viajar imediatamente à Turquia para obter a aprovação de Ancara à adesão de seu país à Otan.

"O novo primeiro-ministro sueco pediu para ser recebido. Eu disse aos nossos amigos: Marquem uma data para que venha", afirmou o chefe de Estado turco durante o voo em que retornava do Azerbaijão.

O novo chefe de Governo da Suécia afirmou na quinta-feira (20) que estava pronto para viajar a Ancara para pedir o apoio da Turquia à candidatura de Estocolmo a entrar na Otan.

Após a invasão russa da Ucrânia, Suécia e Finlândia abandonaram a tradicional política de não alinhamento e apresentaram candidaturas de adesão à Organização do Tratado do Atlântico Norte.

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As candidaturas receberam rapidamente o apoio da maioria dos integrantes da Otan, mas não da Turquia, que freou o processo com a alegação de que os dois países nórdicos abrigam elementos curdos hostis a Ancara.

Kristersson disse que seu objetivo é explicar ao presidente turco que tanto Suécia como Finlândia "estão fazendo o que prometeram" para atender as preocupações de Ancara e receber o apoio à adesão.

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Erdogan disse que sua posição não mudou e pediu que Suécia e Finlândia entreguem à Turquia "os terroristas".

"A menos que nos entreguem, as coisas não avançarão no Parlamento turco", que precisa aprovar a adesão da Finlândia e da Suécia à Otan, ameaçou Erdogan.

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O presidente turco acusou os dois países de abrigar militantes curdos, em particular o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), que está proibido na Turquia.

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