Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Princesa saudita é acusada de tráfico de pessoas nos EUA

Se for considerada culpada, Meshael Alayban pode ser condenada a até 12 anos de prisão

Internacional|Do R7

Meshael Alayban, de 42 anos, é uma das seis mulheres do príncipe Abdulrahman bin Nasser bin Abdulaziz al-Saud, bisneto do rei saudita Abdullah
Meshael Alayban, de 42 anos, é uma das seis mulheres do príncipe Abdulrahman bin Nasser bin Abdulaziz al-Saud, bisneto do rei saudita Abdullah Meshael Alayban, de 42 anos, é uma das seis mulheres do príncipe Abdulrahman bin Nasser bin Abdulaziz al-Saud, bisneto do rei saudita Abdullah

A princesa saudita Meshael Alayban foi acusada de tráfico de pessoas e deverá pagar uma fiança de R$ 11 milhões (US$ 5 milhões), confirmou a Promotoria americana nesta quinta-feira (11), confirmando que ela teria uma trabalhadora doméstica queniana como escrava no sul de Los Angeles.

Meshael Alayban, de 42 anos, foi indiciada nesta quarta por tráfico humano, ao forçar uma mulher queniana a entrar no país para fazer trabalhos domésticos. Ela terá de pagar uma fiança de R$ 11 milhões (US$ 5 milhões), disse à AFP o porta-voz do condado de Orange, Farrah Emami.

A princesa é uma das seis mulheres do príncipe Abdulrahman bin Nasser bin Abdulaziz al-Saud, bisneto do rei saudita Abdullah, disse a porta-voz.

Arábia Saudita tem mísseis apontados para Irã e Israel

Publicidade

EUA continuarão com entrega de caças F-16 ao Egito

Brasil sabe desde 2001 que os EUA espionam internet, diz jornal

Publicidade

"Com base em seu passaporte, em declarações concedidas às autoridades e em outras investigações, de fato, parece que a acusada é mulher de um príncipe da Arábia Saudita", explicou Emami.

A suposta vítima, uma queniana de 30 anos, foi forçada a entrar nos Estados Unidos em maio deste ano e a trabalhar como doméstica durante sete dias por semana, 16 horas por dia, por R$ 500 (US$ 220) ao mês, no apartamento da princesa em Irvine, no condado de Orange.

Publicidade

A mulher, que não foi identificada pelo nome, não podia voltar para o seu país, porque sua "empregadora" confiscou seu passaporte, afirma a acusação.

Na terça-feira (9), a queniana fugiu e conseguiu pegar um ônibus. Ao perceber seu nervosismo, um dos passageiros a ajudou a procurar a polícia.

"Se alguém estiver sendo escravizado, deve entrar em contato com as autoridades. Qualquer vítima de tráfico humano receberá a proteção das leis dos Estados Unidos e da Califórnia", disse o promotor do distrito, Tony Rackauckas, em um comunicado.

A princesa foi presa na quarta-feira (10) em uma operação, na qual a polícia encontrou outras quatro trabalhadoras filipinas que também estavam sem seus passaportes. A situação delas ainda está sendo investigada.

Ao escapar, a queniana levava um folder do Departamento de Estado americano com informações sobre o tráfico de pessoas. O panfleto foi entregue a ela às escondidas pela embaixada americana em Riad, capital da Arábia Saudita, quando seu visto foi emitido.

Nesta quinta-feira, um tribunal da localidade de Santa Ana, no condado de Orange, adiou a leitura formal das acusações contra a princesa para 29 de julho. Se for considerada culpada, ela pode ser condenada a até 12 anos de prisão.

O que acontece no mundo passa por aqui

Moda, esportes, política, TV: as notícias mais quentes do dia

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.