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Príncipe teria viajado em jatinho com Epstein e vítima de abuso

Revelação foi feita por piloto do empresário. Palácio de Buckingham reitera que 'Sua Alteza Real deplora a exploração de qualquer ser humano'

Internacional|Do R7, com agências internacionais

Revelações sobre Epstein aumentam pressão sobre príncipe Andrew
Revelações sobre Epstein aumentam pressão sobre príncipe Andrew Revelações sobre Epstein aumentam pressão sobre príncipe Andrew

Revelações publicadas pelo jornal britânico Daily Mail nesta quarta-feira (21) apontam que o piloto do jatinho privado de Jeffrey Epstein — empresário americano acusado de tráfico sexual de menores e que foi encontrado morto na prisão na última semana — indicou, em depoimentos passados, ter levado o príncipe Andrew na aeronave particular em ao menos quatro ocasiões entre abril e julho de 2001.

Durante as viagens, o filho da rainha Elizabeth 2ª estaria acompanhado de Epstein e uma de suas supostas vítimas, a "escrava sexual" Virginia Roberts. O piloto David Rodgers entregou à Justiça registros de voos da época em que os passageiros aparecem discriminados como "JE, GM, AP, BK, VR, Joann".

Ao ser perguntado se as siglas se referiam a “Jeffrey Epstein, Ghislaine Maxwell [acusada de ser recrutadora de escravas sexuais], príncipe Andrew, Banu [Küçükköylü], Virginia Roberts e Johanna”, Rodgers teria respondido que sim. Em outras ocasiões, todavia, o piloto disse que a sigla AP poderia se referir também a Adam Perry Lang, chef de Epstein, e Alberto Pinto, designer do empresário.

Investigações desde 2005

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As investigações contra Jeffrey Epstein começaram em 2005, quando os pais de uma menina de 14 anos disseram à polícia da Flórida que ele havia abusado de sua filha em sua casa em Palm Beach. Após ser processado, Epstein fez um acordo com promotores e conseguiu escapar de denúncias federais — que poderiam ter feito com que ele encarasse prisão perpétua.

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Em vez disso, recebeu uma sentença de 18 meses de prisão, durante a qual ele pode sair para o trabalho por 12 horas por dia, seis dias por semana. Depois de 13 meses, foi solto em liberdade vigiada. Desde 2008, entretanto, ele estava listado como um infrator sexual em Nova York. Nos Estados Unidos, essa designação vale para a vida.

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Pressão sobre o príncipe 

Nesta semana, o Daily Mail revelou imagens de 2010 nas quais Andrew, que detém o título de duque de York, é visto dentro da mansão de Nova York do empresário americano se despedindo de uma jovem de 17 anos que deixa o local.

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Em notas à imprensa britânica, o Buckingham Palace — residência oficial da família real britânica em Londres — tem reiterado que o príncipe ficou "abalado" com as acusações e que "Sua Alteza Real deplora a exploração de qualquer ser humano. Sugerir que ele perdoaria, participaria ou encorajaria qualquer conduta deste tipo é horroroso".

Amizade de longa data

O irmão de Charles da Inglaterra e Epstein se conheceram nos anos 90 mediante uma amiga em comum chamada Ghislaine Maxwell, filha de Robert Maxwell, um bem-sucedido empresário da imprensa.

Nos anos posteriores, foram vistos tirando férias nos mesmos lugares e, inclusive, o príncipe convidou Epstein à casa de campo da família real britânica em Sandringham e ao Castelo de Windsor.

Depois que o magnata foi julgado em 2008 e deixou a prisão em 2010, ambos foram fotografados juntos em Nova York, o que obrigou o príncipe a pedir desculpas, a declarar que tinha rompido sua relação com o acusado e a renunciar ao seu cargo de representante do Reino Unido para o Comércio Exterior.

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