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Promotor do caso Rússia critica Trump por elogios ao WikiLeaks

Segundo contagem feita pela emissora NBC, Trump citou o WikiLeaks 145 vezes no último mês de campanha, especialmente em comícios políticos

Internacional|Da EFE

Mueller prestou depoimentos em dois comitês
Mueller prestou depoimentos em dois comitês Mueller prestou depoimentos em dois comitês

O promotor especial que investigou as relações da campanha de Donald Trump com a Rússia, Robert Mueller, criticou os elogios feitos pelo agora presidente dos Estados Unidos durante a campanha eleitoral de 2016 ao portal WikiLeaks, responsável na época por vazamentos de mensagens prejudiciais a democrata Hillary Clinton.

Mueller prestou depoimento a dois comitês da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos para responder pela primeira vez às perguntas dos congressistas sobre a investigação entre as supostas ligações entre o Kremlin e a equipe de campanha de Trump.

Na audiência do Comitê de Inteligência, o democrata Mike Quigley perguntou a Mueller sobre os comentários feitos por Trump durante as eleições de 2016, quando o agora presidente disse que "amava" o WikiLeaks e pediu que a plataforma publicasse mais informações para prejudicar Hillary, sua adversária na disputa pela Casa Branca.

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Mueller respondeu que considerar as declarações como "problemáticas" era pouco. Para ele, os comentários "davam alguma esperança e impulso ao que é e deveria ser considerado um comportamento ilegal".

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Segundo contagem feita pela emissora "NBC", Trump citou o WikiLeaks 145 vezes no último mês de campanha, especialmente em comícios políticos.

Em março, Mueller entregou ao Departamento de Justiça um relatório no qual resumia as descobertas da investigação, que focou em descobrir se a equipe de Trump conspirou com o Kremlin durante a campanha eleitoral de 2016 e se o presidente tentou atrapalhar o avanço do caso, cometendo crime de obstrução à Justiça.

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No documento, Mueller afirma que agentes da inteligência militar da Rússia roubaram os e-mails depois vazados pelo Wikileaks e que prejudicaram Hillary. As mensagens revelaram que a cúpula do Partido Democrata tinha atuado para favorecê-la nas primárias, em detrimento do senador Bernie Sanders, o favorito da ala mais progressista.

O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, foi acusado nos EUA de cometer vários crimes de espionagem e de divulgação de documentos secretos. O ativista australiano, que está preso no Reino Unido, terá julgado o pedido de extradição feito pelo governo americano em 25 de fevereiro de 2020.

Em abril, Trump distanciou-se de Assange pouco depois de o fundador do WikiLeaks ser detido em Londres após ser obrigado a deixar a embaixada do Equador na cidade, onde permaneceu refugiado desde 2012.

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