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'Rainha do marfim' é condenada a 15 anos de prisão na Tanzânia

Chinesa, que liderava uma das maiores redes de contrabando da África, traficou mais de 800 presas de elefantes durante 2000 e 2014

Internacional|Da EFE

Chinesa traficou mais de 800 presas de elefantes
Chinesa traficou mais de 800 presas de elefantes Chinesa traficou mais de 800 presas de elefantes

A cidadã chinesa Yang Fenglan, de 69 anos, conhecida como a "Rainha do Marfim", foi condenada a 15 anos de prisão na Tanzânia por traficar mais de 800 presas de elefante entre 2000 e 2014, informaram nesta terça-feira (19) fontes judiciais.

"A Promotoria provou o caso", informou aos veículos de imprensa locais o juiz Huruma Shaidi, da Corte de Kisutu, localizada na capital de Dar es Salaam.

Fenglan foi declarada culpada, junto a outros dois acusados de origem tanzaniana - identificados como Salivius Matembo e Emanasse Philemon - de liderar uma das maiores redes de contrabando de marfim na África com destino ao continente asiático.

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Segundo fontes policiais, a condenada vive na Tanzânia desde a década de 70, e em outubro de 2015, data na qual foi detida, ocupava um alto cargo do Conselho Empresarial China-África da Tanzânia.

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Fazendo uso de um restaurante chinês como cobertura, Yang estabeleceu uma rede de fornecimento internacional de marfim, transportando toneladas deste material até o pujante mercado de seu país de origem.

Junto aos tanzanianos, a contrabandista chinesa chegou a enterrar presas de centenas de elefantes nos jardins de suas duas residências, segundo veículos de imprensa locais, e inclusive financiou caçadores ilegais que operavam em áreas protegidas.

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Os grupos defensores dos animais calculam que os caçadores ilegais matam cerca de 30 mil elefantes africanos por ano para por suas presas.

A sobrevivência a longo prazo desta espécie está ameaçada pelo comércio de marfim, material ao qual atribuem propriedades medicinais e afrodisíacas em países asiáticos como China e Vietnã, último destino de muitas destas cargas ilegais.

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