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Raúl Castro confirma que este será seu último mandato

Internacional|

Havana, 24 fev (EFE).- O presidente de Cuba, Raúl Castro, confirmou que o segundo mandato que está iniciando neste domingo será o último e anunciou que se introduzirá na constituição cubana a limitação dos cargos políticos para um máximo de dez anos. "Em meu caso, independentemente da data em que se aperfeiçoe a constituição, este será o último mandato", disse o general Castro no discurso que pronunciou na Assembleia Nacional (Parlamento unicameral) após ser ratificado pela Câmara. Vestido com terno escuro e gravata, Raúl Castro destacou a escolha de Miguel Díaz-Canel como número dois do estado cubano, já que além de primeiro vice-presidente do Conselho de Estado se decidiu que ele seja também do Conselho de Ministros. "Deve se garantir na cúpula do poder estatal e governamental a unidade executiva frente a qualquer contingência pela perda do líder, de modo que se preserve, sem interrupções de nenhum tipo, a continuidade e estabilidade da nação", afirmou. O presidente cubano disse que essa decisão dá "particular transcendência histórica e representa um passo definitivo na configuração da direção futura do país, mediante a transferência paulatina e ordenada dos principais cargos às novas gerações". Esse processo deverá se concretizar no próximo quinquênio, acrescentou. Sobre a reforma constitucional, à qual já se referiu em ocasiões anteriores, Raúl Castro lembrou que deve ser feita para harmonizar a Constituição com as mudanças derivadas do plano de reformas econômicas que foram realizadas no país. O dirigente confirmou que a Constituição incluirá a limitação a um máximo de dois períodos consecutivos de cinco anos o desempenho dos principais cargos do país com a novidade que serão estabelecidas idades máxima para ocupar essas responsabilidades. Raúl Castro foi nomeado formalmente presidente de Cuba em fevereiro de 2008, dois anos após ter assumido de maneira interina a direção do país ao substituir seu irmão Fidel Castro quando este adoeceu e delegou o poder em 2006. EFE sam/ma (foto)

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