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Reino Unido e UE interrompem negociações por falta de avanços

Impasses levaram os dois lados a suspender temporariamente as rodadas de conversa para um acordo entre o bloco europeu e os britânicos

Internacional|Da EFE

Negociador da União Europeia, Michel Barnier deixou Londres sem fechar acordo
Negociador da União Europeia, Michel Barnier deixou Londres sem fechar acordo Negociador da União Europeia, Michel Barnier deixou Londres sem fechar acordo

O Reino Unido e a União Europeia concordaram em interromper as negociações para definir sua relação pós-Brexit por causa da persistência de diferenças significativas, de acordo com um comunicado conjunto divulgados nos perfis no Twitter dos dois negociadores oficiais, o britânico David Frost e o francês Michel Barnier, representante do bloco.

Leia também: Johnson admite que Reino Unido caminha para Brexit sem acordo

"Após uma semana de intensas negociações em Londres, juntos, concordamos hoje que as condições para um acordo não foram encontradas, devido a divergências significativas em termos de igualdade de condições, governança e pesca", escreveram os negociadores.

Conversa com superiores

Os três pontos mencionados por Frost e Barnier são os que têm mantido as partes longe de um eventual acordo por meses. Apesar da mudança no tom das declarações nos últimos dias, que pressagiam um resultado rápido, as discrepâncias nesses aspectos persistem.

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"Concordamos em interromper as conversações a fim de informar aos nossos Diretores sobre o estado das negociações. A presidente (Úrsula) Von der Leyen e o primeiro-ministro (Boris) Johnson discutirão a situação atual amanhã à tarde", disseram eles na nota.

Um porta-voz de Johnson já havia dito hoje que as negociações estão em um ponto muito difícil, ao mesmo tempo em que lembrou que resta pouco tempo até o final do período de transição, em 31 de dezembro.

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Londres está apontando o dedo para a França, que ainda hoje ameaçou vetar o acordo se considerar que ele contém concessões demais para os britânicos, especialmente em relação às cotas de pesca.

"Se houvesse um acordo que não fosse bom em nossa análise e não correspondesse aos nossos interesses, nos oporíamos a ele", declarou hoje o secretário de Estado francês para a Europa, Clément Beaune

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