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Reino Unido registra 250 mil voluntários para combater covid-19

A população respondeu em apenas 24 horas ao apelo feito ontem (24) pelo ministro da Saúde do país, Matt Hancock

Internacional|Da EFE

No Reino Unido, cerca de 250 mil pessoas se voluntariaram em um único dia para colaborar com o Serviço Nacional de Saúde (NHS, sigla em inglês) na luta contra a crise causada pela covid-19.

Esses voluntários responderam em apenas 24 horas ao apelo feito ontem (24) pelo ministro da Saúde, Matt Hancock, que apelou aos cidadãos para ajudar os 1,5 milhão de pessoas que terão que se isolar por 12 semanas para diminuir a propagação do novo coronavírus.

Segundo Stephen Powis, diretor-médico do NHS Inglaterra, esta é "uma resposta absolutamente extraordinária" à crise.

"Esta é uma emergência de saúde. Todos nós podemos desempenhar um papel para garantir a derrota do coronavírus e, ao mesmo tempo, expandir a capacidade do NHS", disse.

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Essa situação sem precedentes provocou "surtos de altruísmo e pessoas que querem ajudar", incluindo médicos aposentados que voltaram ao trabalho e cidadãos dispostos a colaborar para ajudar as pessoas mais vulneráveis.

Em particular, cerca de 11 mil ex-médicos deixaram provisoriamente sua aposentadoria para retornar ao trabalho e mais de 24 mil estudantes de enfermagem e medicina do último ano de sua carreira aderiram à iniciativa.

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Qualquer pessoa com mais de 18 anos, em boa forma física e saúde, e sem sintomas da doença, pode se voluntariar para apoiar o NHS em seu tempo livre.

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Por sua vez, o ministro da Habitação e das Comunidades, Robert Jenrick, explicou hoje à emissora de rádio britânica "BBC Radio 4" algumas das funções que esses voluntários poderiam desempenhar, incluindo a entrega de alimentos e remédios em casa; transportar pacientes que precisam ir a consultas médicas ou ligar para as pessoas em confinamento.

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"Precisamos de voluntários neste esforço coletivo nacional para apoiar o NHS e apoiar a assistência social, e em particular para apoiar esses 1,5 milhão de pessoas que vamos isolar por razões clínicas específicas", disse o político.

Essas medidas visam conter a disseminação da covid-19 neste país, onde mais de 8.077 casos e 424 mortes já foram confirmados, segundo os últimos dados oficiais.

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