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Resolução humanitária sobre a Ucrânia proposta pela Rússia fracassa na ONU

Apenas russos e chineses votaram a favor do texto, enquanto os outros 13 membros do Conselho de Segurança foram contra

Internacional|

O embaixador russo na ONU, Vassily Nebenzia, durante sessão do Conselho de Segurança
O embaixador russo na ONU, Vassily Nebenzia, durante sessão do Conselho de Segurança O embaixador russo na ONU, Vassily Nebenzia, durante sessão do Conselho de Segurança

Uma resolução sobre a situação humanitária na Ucrânia apresentada pela Rússia fracassou nesta quarta-feira (23) no Conselho de Segurança da ONU.

Apenas Rússia e China votaram a favor do texto, enquanto os outros 13 Estados-membros, entre eles o Brasil, se abstiveram, de modo que o documento não recebeu o mínimo de nove votos favoráveis necessários para sua aprovação.

A resolução, que não mencionava a guerra ou o papel de Moscou nela, havia sido denunciada pelos Estados Unidos e seus aliados como uma manobra russa para tentar justificar sua agressão contra a Ucrânia.

"É realmente inaceitável que a Rússia tenha a coragem de apresentar uma resolução pedindo à comunidade internacional que resolva uma crise humanitária que só a Rússia criou", disse a embaixadora dos EUA, Linda Thomas-Greenfield, antes da votação.

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"Se a Rússia está tão preocupada com a população civil, só tem uma coisa a fazer: interromper sua ofensiva e retirar suas tropas da Ucrânia", declarou, por sua vez, o representante francês Nicolas de Rivière.

Vários países europeus usaram termos como "armadilha" e "zombaria" para se referir ao texto russo, que pedia respeito aos "princípios humanitários", condenava ataques a civis e pedia um cessar-fogo negociado, entre outras coisas.

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No entanto, não fez nenhuma referência à invasão da Ucrânia ou ao fato de que as tropas russas são as que mais cometeram ataques contra civis, segundo confirmou a própria ONU.

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Moscou circulou sua proposta em resposta a uma iniciativa da França e do México, que buscava aprovar uma resolução sobre a crise humanitária na Ucrânia, na qual a Rússia foi diretamente apontada.

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Após várias rodadas de negociações, as delegações francesa e mexicana finalmente concluíram que não era possível avançar com o texto dada a posição da Rússia, que tem poder de veto no Conselho de Segurança.

Por isso, decidiram levar sua proposta à Assembleia Geral da ONU, que está atualmente debatendo o texto, que provavelmente será votado na quinta-feira (24).

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