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Rússia acusa na ONU a Ucrânia de atacar civis e usar bomba de fragmentação

O governo russo assegurou que a Ucrânia atacou Belgorod no mesmo dia com mísseis e foguetes, deixando ao menos 18 mortos

Internacional|

Ataque em Belgorod teria deixado 18 mortos
Ataque em Belgorod teria deixado 18 mortos Ataque em Belgorod teria deixado 18 mortos

A Rússia acusou a Ucrânia de atacar áreas civis da cidade de Belgorod, na fronteira, e de usar bomba de fragmentação, durante uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU, realizada neste sábado (30) a pedido de Moscou.

A Rússia assegurou que a Ucrânia atacou Belgorod no mesmo dia com mísseis e foguetes, deixando ao menos 21 mortos e dezenas de feridos. E garantiu que este ataque não ficará “impune”.

"Foi um ataque deliberado e indiscriminado contra um alvo civil", disse o embaixador russo na ONU, Vasili Nebenzya, ao explicar que Kiev atacou um centro esportivo, uma pista de patinação e uma universidade.

"Os membros do Conselho de Segurança da ONU têm a oportunidade de cumprir seu dever e avaliar os danos causados a uma cidade russa, Belgorod", completou, enquanto mostrava um QR code que direcionava ao que, segundo ele, era um vídeo das sequências do ataque.

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Os aliados da Ucrânia reagiram rapidamente ao assegurar que a Rússia tinha desencadeado a guerra.

O representante francês afirmou que Kiev simplesmente estava se defendendo conforme as leis da ONU, enquanto Moscou estava "pisoteando" a Carta das Nações Unidas.

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A Ucrânia, que há quase dois anos resiste à invasão russa e nesta sexta-feira (29) foi alvo de um enorme ataque russo com mísseis e drones, não comentou oficialmente o ataque a Belgorod.

Esta cidade russa fica a cerca de 30 km da fronteira com a Ucrânia e foi atingida em várias ocasiões pelo que Moscou considera bombardeios indiscriminados das forças de Kiev.

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"À medida que a guerra continuar, veremos mais civis ucranianos e russos mortos", considerou o vice-secretário-geral da ONU, Mohamed Khiari, ao advertir que havia "perigos muito reais de escalada e transbordamento desta guerra".

Imagens não verificadas mostraram uma rua cheia de escombros e fumaça saindo de carros queimados no centro da cidade, enquanto uma grande explosão pôde ser ouvida em gravações de câmeras instaladas em veículos, publicadas nas redes sociais.

A AFP não pôde comprovar de imediato as circunstâncias do ataque, um dos mais letais em território russo desde que Moscou iniciou as hostilidades contra a Ucrânia, em fevereiro de 2022.

Dois mísseis Vilkha e foguetes de fabricação tcheca foram usados no ataque, segundo a Rússia.

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