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Rússia acusa Otan de querer continuidade de guerra na Ucrânia

Aliança militar estabelecerá quatro novos batalhões internacionais na Hungria, Bulgária, Eslováquia e Romênia

Internacional|

Primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, em entrevista após cúpula da Otan
Primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, em entrevista após cúpula da Otan Primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, em entrevista após cúpula da Otan

A Rússia acusou a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) nesta quinta-feira (24) de estar interessada na continuidade das ações militares na Ucrânia, palco de uma "operação militar especial" russa que começou há um mês e já deixou milhares de mortos e 3,5 milhões de refugiados.

"A decisão anunciada na cúpula [da Otan] de continuar oferecendo apoio político e prático ao regime de Kiev demonstra o interesse da Aliança Atlântica na continuidade das ações militares", disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores russo, Maria Zakharova, em comunicado.

Em sua cúpula extraordinária em Bruxelas sobre a guerra na Ucrânia, os líderes da aliança concordaram em estabelecer quatro novos batalhões internacionais na Hungria, Bulgária, Eslováquia e Romênia.

Ao mesmo tempo em que a Otan ativou os elementos de defesa química, biológica e nuclear, os Estados Unidos admitiram consultas com seus parceiros sobre o fornecimento de mísseis antinavio à Ucrânia.

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"Enquanto pede negociações, o bloco do Atlântico Norte não fez uma única tentativa de empurrar a liderança ucraniana para uma solução pacífica da situação no Donbass", afirmou Zakharova.

Além disso, ela lamentou que os países-membros da aliança tenham demonstrado "lealdade absoluta a Washington" e a disposição de seguir à risca a política de "contenção total da Rússia".

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"Washington pode colocar a cúpula da Otan em seu bolso geopolítico. Conseguiu disciplinar ainda mais os aliados ao conter totalmente nosso país e pressionar os países capazes de tomar decisões soberanas e implementar políticas independentes", declarou a porta-voz.

Nesse contexto, opinou que "as aspirações europeias a uma suposta autonomia estratégica parecem simplesmente ridículas".

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Nesta semana, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, alertou para o fato de que o envio de forças de paz da Otan à Ucrânia provocaria confrontos militares entre tropas russas e da Aliança Atlântica.

Na mesma ocasião, Lavrov também acusou os Estados Unidos de estarem interessados em prolongar "o máximo possível" a atual campanha militar russa na Ucrânia.

"Eles esperam continuar fornecendo armas à Ucrânia. É claro que eles querem nos manter em estado de combate o máximo possível", destacou.

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