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Rússia inicia a construção de reator nuclear na Bolívia

Instalação ficará a 4 mil metros acima do nível do mar e é considerada a mais alta desse tipo no mundo 

Internacional|

Início das obras do reator nuclear que está sendo construído na Bolívia pela Rússia
Início das obras do reator nuclear que está sendo construído na Bolívia pela Rússia Início das obras do reator nuclear que está sendo construído na Bolívia pela Rússia

A agência atômica russa Rosatom começou na segunda-feira (26) a construir um reator para o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Tecnologia Nuclear da Bolívia (CIDTN), um projeto que havia sido paralisado em 2019.

Segundo a agência de notícias "RIA Novosti", a Rosatom informou ser uma obra "única e inigualável no mundo", a ser erguida na cidade de El Alto, localizada a 4 mil metros acima do nível do mar. A agência atômica ainda destacou que o local de construção do reator é o mais alto do mundo entre aqueles que abrigaram instalações nucleares.

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O diretor-geral adjunto da corporação russa, Kiril Komarov, declarou que que o CIDTN começará a operar em três anos. "Este reator, que começará a operar em 2024, é um milagre tecnológico, que colocará a Bolívia na lista de países inovadores, dos quais não há muitos", afirmou Komarov.

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Em 6 de março de 2016, Bolívia e Rússia assinaram um acordo intergovernamental que incluía a construção de um centro de pesquisa nuclear.

O projeto, avaliado em US$ 300 milhões, segundo dados oficiais, consiste em um reator de pesquisa nuclear de baixa potência, um centro de acelerador cíclotron e equipamentos de radiofarmácia, uma usina de irradiação multiuso e um laboratório de pesquisa e treinamento nuclear. O objetivo da instalação, que ocupará 15 hectares, inclui pesquisa energética, médica e agroalimentar.

A construção do centro faz parte do plano civil de energia atômica pacífica anunciado pelo governo boliviano em 2014 e apoiado pela Agência Internacional de Energia Atômica. O projeto, que inicialmente previa a construção do reator até 2022, foi interrompido em 2019 e reativado neste ano.

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