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Rússia nega acusações de que ataques aéreos não visaram ao Estado Islâmico

Força Aérea russa fez nessa quarta-feira (30) o primeiro bombardeio na Síria

Internacional|Da Agência Brasil, com Reuters

Putin defendeu a manutenção do presidente sírio Bashar Al Assad durante a Assembleia Geral da ONU
Putin defendeu a manutenção do presidente sírio Bashar Al Assad durante a Assembleia Geral da ONU Putin defendeu a manutenção do presidente sírio Bashar Al Assad durante a Assembleia Geral da ONU

O ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov, classificou hoje (1º) de "infundadas” as acusações de que os ataques aéreos na Síria não tenham visado alvos do grupo Estado Islâmico e que tenham atingido civis.

“Os rumores de que os alvos desses ataques aéreos não são as posições do Estado Islâmico são infundados”, disse Sergei Lavrov aos jornalistas, após uma reunião com o ministro norte-americano, John Kerry, em Nova York, acrescentando que “não tinha dados” sobre mortes de civis.

A Força Aérea russa fez nessa quarta-feira (30) o primeiro bombardeio na Síria, a pedido do presidente Bashar Al Assad. A intervenção militar suscitou dúvidas em muitos países ocidentais sobre os alvos visados: os elementos do grupo extremista Estado Islâmico ou os rebeldes.

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O secretário da Defesa norte-americano, Ashton Carter, também disse hoje que a intervenção da Rússia na Síria está “condenada ao fracasso”.

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O Kremlin informou também que os ataques aéreos russos na Síria têm como alvo uma lista de conhecidas organizações terroristas, e que ainda é cedo para dizer se o presidente Vladimir Putin está satisfeito com a campanha até o momento.

Falando um dia após o início da campanha de ataques russos contra o que o Kremlin chamou de alvos extremistas islâmicos na Síria, o porta-voz de Putin, Dmitry Peskov, disse: "Essas organizações (na lista de alvos) são famosas e os alvos são escolhidos em coordenação com as Forças Armadas da Síria".

Quando perguntado se Putin estava satisfeito com a maneira que a campanha aérea russa estava se desenvolvendo, Peskov disse: "É muito cedo para falar disso".

Os ataques russos na quarta-feira representaram sua maior intervenção no Oriente Médio em décadas e levou a guerra civil, que já dura quatro anos, a uma nova fase, à medida que Putin demarcou sua influência na instável região.

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