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Rússia pede mais ação em luta contra mudanças climáticas

Primeiro-ministro, Dmitri Medvedev, assinou o decreto no qual o país ratifica o Acordo de Paris, pacto que ele considera importante para mudança

Internacional|Da EFE

Rússia ratificou Acordo de Paris nesta segunda-feira (23)
Rússia ratificou Acordo de Paris nesta segunda-feira (23) Rússia ratificou Acordo de Paris nesta segunda-feira (23)

O vice-primeiro-ministro da Rússia, Alexei Gordeyev, pediu nesta segunda-feira (23) que a luta contra a mudança climática não seja politizada e disse que chegou o momento de que o mundo passe à ação.

"A mudança climática é um desafio comum, não se trata de politizar a questão ou fazer que a problemática do crime seja um tema conflituoso que nos divida", afirmou Gordeyev em discurso na Cúpula para a Ação Climática da ONU.

O primeiro-ministro da Rússia, Dmitri Medvedev, assinou nesta segunda-feira o decreto no qual o país ratifica o Acordo de Paris, pacto classificado por ele como "importante" para combater a ameaça representada pela mudança climática.

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Gordeyev disse que a Rússia cortou pela metade as emissões de gases poluentes, o que seria equivalente a um ano inteiro de aquecimento da Terra, e contribui para a conservação de ecossistemas como as florestas boreais.

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Além disso, o representante do governo russo destacou que o país prioriza o uso do gás natural e de outros tipos de fontes para produzir eletricidade.

Pacto pelo clima

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Em 2015, 195 países, entre eles o Brasil, assinaram o primeiro acordo mundial vinculativo sobre o clima durante a Conferência do Clima de Paris (COP21). O acordo, que entrou em vigor em novembro de 2016, estabelece como objetivo manter o aquecimento global abaixo de 2 graus Celsius no fim deste século em relação aos níveis pré-industriais.

No discurso, Gordeyev disse que o projeto que adapta o Acordo de Paris à legislação russa estará pronto em 2020. Para ele, a ratificação do pacto dará ao país a oportunidade de participar plenamente na criação de uma agenda climática mundial.

"Isso é especialmente importante", já que a Rússia ocupa atualmente o quarto lugar do mundo em termos de emissões de gases do efeito estufa", afirmou o vice-primeiro-ministro da Rússia.

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