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Sem provas, Trump diz que China permitiu propagação da covid-19

Em entrevista, presidente dos EUA também liga o alto número de casos do novo coronavírus nos EUA a um grande número de testes e critica máscaras

Internacional|Da EFE

Presidente dos EUA também explicou porque não usa máscara de proteção
Presidente dos EUA também explicou porque não usa máscara de proteção Presidente dos EUA também explicou porque não usa máscara de proteção

O presidente dos EUA, Donald Trump, voltou a insinuar, sem apresentar evidências, que a China propagou intencionalmente o novo coronavírus, que provoca a covid-19, e voltou relacionar o alto número de casos com a grande quantidade de testes realizados no país.

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As declarações foram dadas em entrevista publicada nesta quinta-feira (18) no The Wall Street Journal, em que voltou a atacar o gigante asiático e a defender versões que uma suposta demora para agir diante da expansão do patógeno foi pensada pelo governo local.

"Existe a possibilidade de que tenha sido intencional", afirmou Trump, que já defendeu uma tese de criação artificial do novo coronavírus, o que já encontrou oposição junto a autoridades chinesas, à Organização Mundial de Saúde (OMS) e até da comunidade de inteligência de seu próprio país.

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Ao "The Wall Street Journal", Trump afirmou que o regime de Pequim pode ter tido motivos econômicos para permitir a propagação do patógeno causador da covid-19 além das fronteiras do território, mas admitiu que se trata apenas de uma instituição.

"Não acredito que tenham feito isso, mas nunca se sabe. Houve um impacto", afirmou o chefe de governo.

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Testes e máscaras

Questionado se poderia fazer nos Estados Unidos o que foi feito em Wuhan, cidade chinesa em que surgiu o novo coronavírus, com a reavaliação de 11 milhões de pessoas, após o surgimento de alguns novos surtos no mês passado, Trump rejeitou a ideia.

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"Pessoalmente, acho que os testes estão supervalorizados, apesar de ter criado a melhor máquinas de testes da história", afirmou o chefe de governo.

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Recentemente, Trump já havia relacionado o alto número de casos com a grande quantidade de exames de diagnóstico, alegação que foi rechaçada pelo próprio diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos EUA, Anthony Fauci.

Além disso, o presidente americano explicou porque não usa máscaras, item considerado fundamental para evitar o contágio pelo novo coronavírus, criticando o uso do aparato, que afirma, também sem evidências, ser mais perigoso.

"As pessoas colocam os dedos sobre a máscaras, as tiram e logo começam a tocar os olhos, tocar o nariz, a boca. Então, não sabe como se contaminaram", disse.

O próprio governo dos Estados Unidos emitiu recomendações sobre a proteção facial, que apontam para o uso de máscaras e recomendam que as mãos sejam lavadas antes de colocá-la e manuseá-la.

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